Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorPrando, Felipe Cardoso de Mello, 1976-pt_BR
dc.contributor.otherBeccari, Marcos, 1987-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Artes, Comunicação e Design. Curso de Graduaçao em Designpt_BR
dc.creatorRocha, Martin Lorenzo dapt_BR
dc.date.accessioned2023-03-22T15:20:39Z
dc.date.available2023-03-22T15:20:39Z
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/81615
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Felipe Cardoso de Mello Prandopt_BR
dc.descriptionCoorientador: Prof. Dr. Marcos Namba Beccaript_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Artes, Comunicação e Design, Programa de Pós-Graduação em Design. Defesa : Curitiba, 07/02/2023pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 282-296pt_BR
dc.description.abstractResumo: Sob o termo "desconstrução" se empreendeu uma canonização no que se discursa sobre o design dos anos 1970-2000 no circuito euro-americano. Em algumas destas revisões, tal termo fora relativo a um estilo singular, revezando o lado da moeda teórica moderno-formalista. Outros autores defendem o entendimento da desconstrução como uma postura. Mas, em geral, o design pós-modernista da virada do milênio encontraria uma nova noção sob a qual exercer sua crítica, ou a teoria pela qual comentá-la. Diante disso, questiona-se: quais são algumas condições de possibilidade para que a desconstrução tenha atravessado o discurso projetual? Objetiva-se, então, investigar as narrativas históricas sobre a desconstrução no design. Para isso, entende-se o design sob o viés discursivo foucaultiano; investigam-se as condições de possibilidade de um discurso sem derivar em uma historiografia de superação valorativa e pela ideia de progresso, mas quando atravessado por um sistema de dispersão. Descrever tal formação discursiva não passa tanto pela análise semântica de um termo quanto pelo entendimento de como este torna-se objeto discursivo relevante. Com O Design e/ou/é o Moderno, elencam-se valores que incorporam o aqui chamado discurso projetual: ambiente, projeto, função social e arte total. Este discurso projetual é balizado por uma noção de progresso, no qual o projeto (autônomo) é visto como uma atitude ambiental (poético-moderna) em vista da sociedade. Tal discurso possibilita, adiante, o ensejo emancipatório disciplinar do design frente à arte. Vê-se que o discurso projetual, atravessado pela dinâmica neoliberal, abre dilemas e transformações valorativas por meio do design hodiernamente. Em Filmar a câmera que Filma, a desconstrução é localizada na filosofia de Derrida e ampliada pela lente fotográfica pós-moderna, (re)atravessando o discurso das artes com o design. O termo desconstrução é valorado como uma atividade termitológica, como um cupim (termes) rói a madeira que ocupa — estrategicamente visando a desconstrução da lógica ocupada. No seio da arte pós-moderna, entende-se que, se esta câmera visa reenquadrar a possibilidade da autocrítica artística, é na captura do limite desta mesma operação. Em Presets > Deconstruct > Apply, é posta em vista a análise crítica de obras que enunciam a desconstrução no âmbito projetual. Considera-se a relação do design (disciplinar) com a arquitetura e as artes, uma vez que a introdução deste termo também se dá por meio destas. Adiante, expõe-se a utilidade da noção de desconstrução no seio projetual, uma vez que a mesma (dispersamente) serve ao arsenal do projetista e do historiador de design. Das condições de possibilidade para a desconstrução calhar à história do design, consideram-se: as premissas discursivas projetuais perpetuadas ao longo do debate teórico-acadêmico; a intenção de uma autodefinição e relevância disciplinar de campo, estipulada por uma revisão historiográfica frente ao modernismo; as premissas derridianas que favorecem uma autocrítica disciplinar, essas que são propensas à dissolução do signo, sem influir em um insucesso profissional do design(er) desconstrutivo, em uma espécie de regime disfuncional, mas que parecem abertas ao ferramental de um discurso projetual.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Under the term "deconstruction," a canonization was undertaken in what is discussed about design from the 1970s to 2000s in the Euro-American circle. In some of these revisions, the term was related to a singular style, flipping the modern-formalist coin. Other authors endorse the understanding of deconstruction as a posture. But in general, turn-of-the-millennium postmodernist design would develop a new notion under which to exercise its critique, or the theory by which to comment on it. Given this scenario, the question is: what are some conditions of possibility for deconstruction to have crossed the design discourse? The objective, thus, is to investigate the historical narratives about deconstruction in design research. For that, design is understood under the Foucaultian discursive bias; we investigate the conditions of possibility of a speech without implying in a historiography of value overcoming and by the idea of progress, but when crossed by a system of dispersion. Describing such discursive formation does not involve so much the semantic analysis of a term as the understanding of how it becomes a relevant discursive object. With O Design e/ou/é o Moderno, values are listed that incorporate the so-called design discourse: environment, project, social function and total art. This design discourse is guided by a notion of progress, in which the (autonomous) project is seen as an environmental attitude (poetic-modern) in view of society. Such discourse enables, furthermore, the disciplinary emancipatory opportunity of design in face of art. It is seen that design discourse, crossed by neoliberal dynamics, opens up dilemmas and value transformations through design today. In Filmar a câmera que Filma, deconstruction is positioned with in Derrida’s philosophyand amplified by the postmodern photographic lens, (re)crossing the discourse of the arts with design. The term deconstruction is valued as a termitological activity, like a termite (termes) eats the wood it occupies — strategically aiming at the deconstruction of the occupied logic. Within postmodern art, it is understood that if the camera aims to reframe the possibility of artistic self-criticism, it is in capturing the limit of this very operation. In Presets > Deconstruct > Apply, a critical analysis of works that enunciate deconstruction in the design scope is proposed. The relationship between (disciplinary) design and architecture and the arts is considered, since the introduction of this term also occurs through these. Further on, the usefulness of the notion of deconstruction within design is exposed, since this notion (dispersedly) serves the designer’s and design historian’s arsenal. Among the conditions of possibility for the deconstruction that are in keeping with the history of design, it is considered: the project discursive premises perpetuated throughout the theoretical-academic debate; the intention of a self-definition and disciplinary relevance of the field stipulated by a historiographical review against modernism; the Derridean premises that favor a disciplinary self-criticism, these that are prone to the dissolution of the sign, without influencing a professional failure of the deconstructive design(er), in a kind of dysfunctional regime, but that seem open to the tools of a design discourse.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectFoucalt, Michel, 1926-1984pt_BR
dc.subjectDerrida, Jacques, 1930-2004pt_BR
dc.subjectDesigners - Históriapt_BR
dc.titleProjeto e desconstrução : uma análise crítica de relatos históricos no designpt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples