Coletivo Apollo : empoderamento na educação não-formal
Resumo
Resumo: Ao analisar as demandas de homens trans em Curitiba e Região, verificamos a escassez de discussões sobre identidade de gênero nos ambientes educativos. Como fomentar ações que articulem essas discussões? O empoderamento de pessoas trans torna-se elemento substancial para sua permanência em escolas e diferentes espaços. A estruturação do Coletivo Apollo se deu nas reflexões sobre ambientes educativos inovadores no curso de especialização em Alternativas para uma nova Educação, e foi pensada considerando as variadas experiências transmasculinas, com o intuito de compartilhá-las e possibilitar o incentivo de reflexões sobre transexualidade. O objetivo central do projeto se dá em torno da investigação das vivências individuais e coletivas de homens trans nos espaços educativos e propõe alternativas para a fomentação de reflexões acerca da temática. O Coletivo é formado por homens trans e transmasculinos de diferentes idades, etnias, profissões e classes sociais que residem ou atuam em Curitiba e região. As reuniões iniciaram em novembro de 2018 por aplicativos online, e em fevereiro de 2019 ocorreu o primeiro encontro presencial, o estabelecimento de encontros presenciais permanece de maneira mensal. Com a atuação do Coletivo, observou-se a ampliação da divulgação da multiplicidade de vivências de homens trans e o incremento de atividades que contribuem para a potencialização de vidas transmasculinas em ambientes educativos. Contribuíram como base teórica autores como Maria da Glória Gohn, Judith Butler, Berenice Bento, Guacira Lopes Louro, Maria Regina dos Santos Prata, Viviane Vergueiro, Guilherme Almeida e André Lucas Guerreiro.