| dc.description.abstract | Resumo: Este estudo concentra-se nas implicações da utilização da bioenergia, tanto nos benefícios ambientais da sua utilização, quanto na tênue relação com a segurança alimentar. A médio e longo prazos, a exaustão de fontes não-renováveis tende a acarretar maior aproveitamento energético da biomassa porque ela aparenta ser a maior e a mais sustentável fonte de energia renovável. Pode-se conceituar biomassa como sendo a bioenergia produzida a partir de produtos agropecuários e florestais. A partir desta definição, serão apresentadas neste estudo, a bioenergia provinda das principais fontes bioenergéticas como o etanol, o biodiesel, o uso das chamadas florestas energéticas, o aproveitamento de resíduos e dejetos, bem como os chamados biocombustíveis de segunda geração provindos da biomassa lignocelulósica e do uso do dimetilfurano. O Brasil se destaca entre as economias industrializadas com uma elevada participação das fontes renováveis em sua matriz energética. Estimativas mostram que 44,9% da energia fornecida no Brasil são de origem renovável, fato ilustrado por alguns privilégios naturais presente neste país, como a localização de quase todo o território nacional em regiões tropicais e chuvosas, oferecendo excelentes condições para a produção e o uso energético da biomassa em larga escala. A questão da concorrência do uso do solo entre alimentos e bioenergia é motivo de grande discussão. No caso do Brasil, observa-se que há terras agricultáveis disponíveis para ambas as agriculturas e não deve desperdiçar este privilégio, promovendo o desenvolvimento econômico e social, contribuindo para a geração de emprego e renda em nosso país, bem como ampliação da sustentabilidade de nosso planeta. | pt_BR |
