Uma visao geral da formaçao do spread bancario no Brasil no periodo do Plano Real : 1994 - 2004
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Data
2004Autor
Santos, Carina Doris Ferreira dos
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Resumo: Pelo presente estudo, busca-se demonstrar a análise da determinação do spread bancário (medido pela diferença entre o custo de um empréstimo e a remuneração paga ao poupador) no Brasil. Esta análise dará um enfoque nos fatores microeconômicos (custos e receitas operacionais, liquidez dos bancos, alavancagem, etc), utilizando como referencial teórico a teoria do oligopólio, exposta por Possas, e a teoria do conluio, exposta por Scherer. O spread é composto pelos seguintes itens: lucro do banco (35,7%), impostos diretos (21%), despesas administrativas (19,2%), inadimplência (15,8%), impostos indiretos (8,2%). Neste trabalho descreve-se o papel dos bancos, do sistema financeiro, do crédito e da estrutura de mercado, com o intuito de aprofundar a relação de oligopolização e mostrar o comportamento destes na definição das taxas de spread. São analisadas questões como o processo de concentração, desnacionalização e fusão. São descritas as medidas adotadas pelo Banco Central para redução do spread, como a criação da Central de Risco, de diversas reformas, entre outros. O estudo mostra que o spread no Brasil é alto porque as instituições bancárias desejam maximizações excessivas de seus lucros e pelo alto custo operacional. Isso inibe o crédito, tão essencial para o desenvolvimento econômico. O Governo precisa adotar medidas que reduzam os custos dos bancos e que realmente estas instituições repassem essas reduções para a sociedade.
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- Ciências Econômicas [2072]