| dc.description.abstract | Resumo: Na Europa Ocidental, em um dado momento de sua história, corresponderam a um determinado nível de desenvolvimento de suas forças produtivas, relações sociais de produção, ou relações de propriedade, tipicamente feudais (servidão). A partir de então, um contínuo desenvolvimento dessas forças (resultado direto do processo de trabalho) no interior das relações de propriedade existentes, gerou seguidamente, dentro da sociedade feudal, contradições indissolúveis que pressionaram e, em um determinado momento, romperam definitivamente com essas relações de produção, preparando assim o terreno para a formação de novas, agora tipicamente capitalistas. Para se compreender então, mais detidamente, de que modo esse desenvolvimento das forças produtivas feudais afetou as respectivas relações de propriedade, lançando as bases da propriedade capitalista dos meios de produção, realizou-se, no presente trabalho de monografia, uma análise pormenorizada do desenvolvimento das forças produtivas feudais em seus principais elementos constituintes. Dessa maneira, então, pôde-se enfim compreender tanto as inter-relações e articulações da base material da sociedade feudal, como os impactos diretos e indiretos da mesma sobre as estruturas político-sociais existentes. Por fim, o entendimento tanto da articulação dos complexos fenômenos histórico-sociais em sua totalidade viva, como do lugar determinante ali ocupado pela esfera econômica, tudo isso, assim sendo, não seria possível sem a utilização, como frutífero instrumento de trabalho, tanto do conjunto conceptual da teoria do Materialismo Histórico, quanto do método histórico de análise, insubstituíveis e de evidente importância para boa parte das ainda "jovens" Ciências Econômicas. | pt_BR |
