Início da profissão do intérprete no contexto educacional

Abstract

Resumo: O presente artigo analisa se os cursos de Libras preparam seus alunos para atuar como intérpretes educacionais. Para tanto, foi realizada uma pesquisa documental e analisados os conteúdos programáticos de três cursos de Libras, comparando-os. A partir da discussão realizada, alguns resultados podem ser destacados: em primeiro lugar, o intérprete iniciante não possui conhecimento da língua na área educacional, mesmo assim interpretando os sinais que aprendeu em espaços como igrejas, cursos (básico, intermediário e avançado) e outros; a formação para intérpretes que optam em atuar na área educacional deve tratar, além das questões da fluência da língua de sinais, de aspectos que dizem respeito à função da escola, bem como ao papel da mediação pedagógica no processo de apropriação de conhecimentos do aluno surdo; seu trabalho pode ou não prejudicar os alunos surdos; os alunos surdos sentem-se marginalizados pela atuação com pouco vocabulário do intérprete.