Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorCamargo, Luis Gonçales Bueno de, 1963-pt_BR
dc.contributor.authorCoelho, Murilo da Silva, 1985-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.date.accessioned2022-02-11T17:29:34Z
dc.date.available2022-02-11T17:29:34Z
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/73327
dc.descriptionOrientador: Luís Gonçales Bueno de Camargopt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa : Curitiba, 24/03/2021.pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 318-323pt_BR
dc.description.abstractResumo: Este trabalho é uma leitura do Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, analisado a partir da teoria da épica moderna, como desenvolvida pelo crítico Franco Moretti. O ponto central da tese é o que há de diabólico no personagem-narrador Riobaldo, interpretado aqui como um rebento moderno do patriarcalismo brasileiro. Partimos da hipótese de que o já velho narrador é um fazendeiro abastado e que ele conta uma narrativa épica e polifônica para o seu interlocutor, centrando a sua atenção no curto período de sua vida como jagunço, onde ele conheceu o seu grande amor, Diadorim, assim como o seu grande inimigo, o Hermógenes. Em diálogo com as interpretações filosóficas e metafísico-religiosas, realizamos uma leitura sócio-histórica com o intuito de depreender os possíveis interesses ideológicos deste narrador que pertence à classe social dos senhores rurais, os mandões do sertão ou donos do poder. Riobaldo narra então um monólogo que é firme, mas polpudo, pois monológico, mas polifônico, e, com isso, nos permite ver a interpretação rosiana do advento do mundo moderno no ainda arcaico sertão brasileiro, onde, ao invés de haver um choque destrutivo entre esses dois mundos, temos uma assimilação diplomática dessas tendências aparentemente contrárias, mas que encontraram coerência e morada na narrativa, a um só tempo, persuasiva e ziguezagueante de Riobaldo.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: This work is a reading of the book Grande Sertão: Veredas, written by João Guimarães Rosa. The analysis is based on the theory of the modern epic, as developed by Franco Moretti. The core of the thesis is a reflection about what is diabolical in the character and narrator Riobaldo, interpreted here as a modern version of the Brazilian patriarchy. We start from the hypothesis that the old narrator is a wealthy farmer and that he tells an epic and polyphonic narrative to his interlocutor, focusing his attention on the short period of his life as a jagunço, where he met his great love, Diadorim, as well as your great enemy, Hermogenes. In a short dialogue with philosophical, metaphysical and religious interpretations, we perform a socio-historical reading in order to understand the ideological interests of this narrator who belong to the social class of the rural lords, the bosses or owners of power in sertão. Riobaldo narrates a monologue that is firm, but plump, because monological, but polyphonic, and by this way he allows us to see the Rosian interpretation of the advent of the modern world in the still archaic Brazilian backland. Instead of a destructive encounter between these two opposite worlds, what we see is a diplomatic assimilation of both, based in an oral narrative that is, at the same time, persuasive and built in a zigzag form.pt_BR
dc.format.extent1 arquivo (323 p.) : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectLiteratura brasileirapt_BR
dc.subjectHistoria modernapt_BR
dc.titleRiobaldo : nosso patriarca-pactário : monologismo, polifonia e épica moderna no Grande Sertão: veredaspt_BR
dc.typeTese Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples