Crise brasileira de 2013 a 2017 : uma análise comparativa entre os índices e ativos locais e estadunidenses
Resumo
Resumo : A economia é cíclica, nunca plena e raramente sincronizada geograficamente. Quando um país está no auge do seu ciclo econômico, outro país pode estar em sua pior fase. Após o crescimento, poderão existir períodos de recessão ou estagnação, sendo a quantidade de tempo em cada um dos momentos do ciclo a grande incógnita. Cabe ao governo ou órgão regulador econômico do país condicionar as variáveis necessárias para uma economia longeva e funcional em todos os cenários possíveis. O presente artigo realiza uma análise de cenário macroeconômico da crise brasileira de 2013 a 2017. Com o intuito de compreender o cenário base da economia e interpretar como a crise se traduziu nos mais diversos índices da economia, foi realizada a emulação dos efeitos desta em carteiras teóricas de investimentos. Para tal, leva-se em consideração três classes de ativos: renda fixa, renda variável e fundos de investimento. Nesta análise foi realizada a comparação dos índices, carteiras e ativos brasileiros com os estadunidenses com o intuito de avaliar os resultados dos retornos estimados das carteiras. Com isso, busca-se uma melhor compreensão do dano que a crise causou no Brasil e compará-lo a uma economia madura como os Estados Unidos. Esta pesquisa obteve como resultado uma relação em que, quanto maior a alocação em ativos com menor risco, como os de renda fixa, para o Brasil, melhor o resultado no período. Por outro lado, o extremo oposto foi encontrado na análise do cenário estadunidense: ou seja, quanto maior a alocação em ativos com maior risco, melhores foram os retornos proporcionados. Tais resultados são importantes não só para melhor compreender as variáveis relacionadas a crise brasileira de 2013-2017, como também para munir as instituições econômicas reguladoras do país e os próprios investidores com opções de investimentos mais resilientes durante períodos de prosperidade e crise econômicas.
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- Ciências Econômicas [2097]