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dc.contributor.advisorFogaça, Francisco Carlos, 1957-pt_BR
dc.contributor.authorWalesko, Angela Maria Hoffmann, 1973-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.date.accessioned2020-03-03T16:07:34Z
dc.date.available2020-03-03T16:07:34Z
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/60880
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Francisco Carlos Fogaçapt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa : Curitiba, 28/02/2019pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p.285-303pt_BR
dc.description.abstractResumo: Os recentes processos de internacionalização das universidades têm incentivado a vinda de "falantes nativos" de diversas línguas para o Brasil, entre eles os de língua inglesa. Sua relação com a comunidade acadêmica pode impactar as construções identitárias e a agência de muitos de seus membros, em especial de licenciandos em Letras-Inglês. Tal impacto se tornou ainda mais evidente na medida em que o "falante nativo" de inglês tem sido visto, ao longo das últimas décadas, como um mito (PENNYCOOK, 2007b) - um modelo de competência a ser seguido, o que pode reforçar a ideia de que professores de inglês "nativos" seriam melhores do que "não nativos" e gerar a valorização profissional dos primeiros e a discriminação dos últimos, bem como sentimentos relacionados à Síndrome do Impostor (BERNAT, 2008; KRAMSCH, 2012). Este estudo tem como objetivo geral verificar como a crença no mítico "falante nativo" impacta as construções identitárias de professores de inglês em formação inicial. Para isso, teve como cenário de investigação empírica as interações discursivas em uma Comunidade de Prática (WENGER, 1998a) que denominei CP Inglês-IsF/UFPR, formada por onze alunos-professores de inglês no Programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) e sete ETAs (English Teaching Assistants) do Programa ETAs CAPES-Fulbright, na UFPR, em 2015 e 2016. Trata-se de uma pesquisa qualitativa etnográfica colaborativa em educação e seu material empírico foi gerado por meio de entrevistas, questionários, relatórios e análise documental. Para alcançar seu objetivo geral, busco responder a cinco perguntas norteadoras específicas: 1) Quais são as concepções de Inglês como Língua Franca (e suas possibilidades de ensino) dos participantes da pesquisa e como se refletem em suas identidades? 2) "Quem" é o "falante nativo", idealizado nas crenças dos alunosprofessores de inglês do IsF? Como eles percebem a contribuição dos ETAs para o reforço ou desmistificação do construto "falante nativo"? 3) Como o Núcleo de Inglês do Programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) da UFPR pode ser entendido como uma Comunidade de Prática a partir de seus elementos constitutivos? 4) Que comunidades imaginadas foram construídas pelos alunos-professores e ETAs antes e durante sua participação no Programa IsF na UFPR?, e 5) Os alunos-professores da CP Inglês- IsF/UFPR demonstram sentimentos relacionados à Síndrome do Impostor em suas crenças? De que forma tais sentimentos impactam suas práticas? Este estudo indicou, por um lado, o reforço, nas interações entre os alunos-professores e os ETAs, da crença no mítico "falante nativo" de língua inglesa, revelada em determinados discursos estereotipados sobre a linguacultura-nação estadunidense e em algumas de suas práticas docentes. Por outro lado, os resultados desta pesquisa revelaram que a orientação aos membros da CP voltada à interculturalidade em práticas situadas colaborativas levou à desmistificação do construto "falante nativo" e de vários estereótipos a ele relacionados. Os resultados apontaram também para a re/construção de identidades dos alunos-professores como multi/translíngues (em oposição a "não nativos"), crítico-reflexivas, colaborativas, auto/observadoras e autoempoderadas. Palavras-chave: Formação inicial de professores. Mito do "falante nativo". Construções identitárias. Comunidade de Prática.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The recent internationalization processes of universities have motivated the arrival of "native speakers" of several languages in Brazil and, among them, the English speaker ones. Their relationship with the academic communities may impact many of their members' identity constructions and agency, and the Letras-English students', in particular. This impact has become even more evident to the extent that the English "native speaker" has been seen as a myth over the last decades (PENNYCOOK, 2007b) - a model of language competence to be followed, which might reinforce the idea that native English teachers would be better than the non-native ones and lead to the valuing of the first ones and to the discrimination of the last ones, as well as to feelings connected to the Impostor Syndrome (BERNAT, 2008; KRAMSCH, 2012). This study has, as its main purpose, to verify how the belief in the mythical "native speaker" impacts pre-service English teachers' identity constructions. For that it had, as an empirical investigation scenario, the discursive interactions in a Community of Practice (WENGER, 1998a), which I called CP Inglês-IsF/UFPR and consisted of eleven pre-service Teaching without Borders (Idiomas sem Fronteiras - IsF) English teachers and seven ETAs (English Teaching Assistants) from the CAPES-Fulbright ETAs Program, at UFPR, in 2015 and 2016. This is a collaborative ethnographic qualitative research in education and its data were generated through interviews, questionnaires, reports and documental analysis. In order to reach the general goal, I intended to answer five specific guiding research questions: 1) What are the research participants' conceptions of English as a Lingua Franca (and its teaching possibilities) and how are they reflected in their identities? 2) "Who" is the "native speaker", ideally designed in the IsF pre-service English teachers' beliefs? How do they perceive the ETAs contribution for the reinforcement or demystification of the "native speaker" construct? 3) How can the Languages without Borders English Nucleo be seen as a Community of Practice, from its constitutive elements? 4) Which imagined communities were built by the pre-service teachers and ETAs before and along their participation in the IsF Program at UFPR?, and 5) Do the pre-service teachers from the CP Inglês-IsF/UFPR show feelings related to the Impostor Syndrome in their beliefs? How do those feelings impact their practices? This study points, on one hand, to the presence of the belief in the mythical "native speaker" among the pre-service teachers, revealed in certain stereotyped discourses about the American national linguaculture and in some of their teaching practices. The research results show that the CoP members' guidance, concerned with interculturality in collaborative situated practices, has led to the demystification of the "native speaker" construct and of several of its related stereotypes. Moreover, the results have indicated the re/construction of the pre-service teachers' identities as multi/translingual (as opposed to the "nonnative" identity), critical-reflexive, collaborative, self/observant and self/empowered. Keywords: Pre-service teachers' education. Myth of the "native speaker". Identity constructions. Community of Practice.pt_BR
dc.format.extent317 p. : il.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectPrograma Idiomas sem Fronteiras (Brasil)pt_BR
dc.subjectLíngua inglesa - Estudo e ensinopt_BR
dc.subjectProfessores de ingles - Formaçãopt_BR
dc.subjectLingua inglesa - Professorespt_BR
dc.subjectLetraspt_BR
dc.titleFormação inicial e o mito do "falante nativo" : construções identitárias de professores de inglês em uma comunidade de práticapt_BR
dc.typeTese Digitalpt_BR


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