dc.contributor.advisor | Santos, Wellington Oliveira dos | pt_BR |
dc.contributor.author | Schuindt, Silvana Mendes | pt_BR |
dc.contributor.other | Universidade Federal do Paraná. Coordenadoria de Integração de Políticas de Educação a Distância. Curso de Especialização em Educação das Relações Étnico-Raciais | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2019-06-04T19:34:23Z | |
dc.date.available | 2019-06-04T19:34:23Z | |
dc.date.issued | 2015 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1884/55902 | |
dc.description | Orientador : Wellington Oliveira dos Santos | pt_BR |
dc.description | Monografia (especialização) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Curso de Especialização em Educação das Relações Étnico-Raciais | pt_BR |
dc.description | Inclui referências | pt_BR |
dc.description.abstract | Resumo : Durante minha formação acadêmica de Magistério e Pedagogia, cursei inúmeras disciplinas que contribuíram para o exercício de minha profissão, mas nenhuma discutiu a influência ideológica que uma imagem ou cartaz possui no contexto escolar. Nunca houve discussão sobre como essas imagens reforçam estereótipos, sustentam relações de desigualdade social, racial ou de gênero e do quanto as mesmas reproduzem relações de dominação. Logo a presente pesquisa visa analisar como as imagens do negro estão representadas nos espaços escolares de três escolas da rede municipal de Curitiba/PR, especialmente nos cartazes que são expostos nas paredes de salas de aula ou pátios, observando as ideias e valores que essas imagens passam em relação às relações raciais. Observamos como as escolas são decoradas e se essas imagens refletem na formação da identidade e construção de autoimagem positiva dos estudantes negros. Detectamos quais imagens (negros e brancos) predominam na decoração de paredes e murais, analisamos a variedade de imagens e se estas reforçam a ideia de estereótipos ou inferiorização do negro. A imagem é um meio de comunicação e mesmo as crianças iletradas são capazes e interpretá-las e internalizá-las, formando uma memória simbólica e iconográfica acerca do ambiente em que estão inseridas. A efetivação da Lei 10.639/03, no interior da escola visa em um dos seus aspectos a valorização e resgate da cultura negra, buscando uma pedagogia de aumento da autoestima; e o uso de determinadas imagens podem influenciar diretamente neste princípio. Concluímos que o fazer pedagógico precisa ter um olhar voltado para as diferenças individuais e uma sensibilidade para detectar situações constrangedoras entre os estudantes; a partir da exigência da lei é necessário estudo e reflexão sobre o tema para evitar equívocos ou idealizações. Por isso ao elaborar um cartaz ou mesmo receber esse material pronto, advindo do anexo de um livro didático, é necessário que os professores não tenham apenas um olhar meramente estético, mas um olhar apurado sobre as ideias veiculadas no mesmo, pois o racismo está no plano das ideias e se concretiza no uso de imagens estereotipadas. Constatamos que especialmente nas imagens que são produzidas por empresas contratadas para elaboração de cartazes pedagógicos, o negro aparece sempre em segundo plano, são sub-representados, produzindo assim a reprodução do preconceito racial junto ao alunado. | pt_BR |
dc.format.extent | 42 p. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.subject | Racismo | pt_BR |
dc.subject | Educação | pt_BR |
dc.subject | Negros | pt_BR |
dc.subject | Educação | pt_BR |
dc.title | A presença do negro nas produções visuais escolares : estudo de caso em escolas curitibanas | pt_BR |
dc.type | Monografia Especialização Digital | pt_BR |