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dc.contributor.advisorBorges Neto, José, 1951-pt_BR
dc.contributor.authorMesquita, Fabiopt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.date.accessioned2022-05-23T11:18:06Z
dc.date.available2022-05-23T11:18:06Z
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/49337
dc.descriptionOrientador : Prof. José Borges Netopt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa: Curitiba, 30/06/2017pt_BR
dc.descriptionInclui referências : f.153-159pt_BR
dc.description.abstractResumo: Algumas das questões levantadas neste trabalho são daquele tipo que uma criança poderia perguntar e não obter uma resposta convincente nem mesmo de especialistas. Por que só os humanos falam? O quanto alguns animais podem entender quando dirigimos uma sentença a eles? A investigação dessas perguntas, dentro da área de pesquisa científica interdisciplinar que pode ser chamada de evolução e origem da linguagem, frequentemente oscila entre objetos teóricos muito distintos. Muitas vezes, a causa destas divergências é o fato de que os autores estão assumindo diferentes concepções de linguagem. O presente trabalho propõe uma dicotomia que divide essas concepções sob duas categorias: uma internalista e outra externalista. A primeira, que será analisada mais a fundo, é caracterizada pela busca por uma "linguagem interna", ou seja, aquela que pode ser descrita sob a forma de estados e algoritmos mentais que permitiriam a externalização fonológica ou gestual que enxergamos quando alguém produz sentenças. É justamente essa linguagem externa o objeto de investigação próprio da concepção externalista, ou seja, trata-se da grande maioria dos estudos que já foram produzidos durante milênios sobre linguagem e comunicação humana. Essa dicotomia não deve ser encarada como "camisas" que times de pesquisadores vestiriam, mas sim como um par de lentes que ajuda a enxergar certos estranhamentos causados por algumas afirmações teóricas. Por exemplo, quando um pesquisador propõe que a linguagem pode ter emergido há aproximadamente 50 mil anos, ou seja, somente após o surgimento dos primeiros humanos anatomicamente modernos, e outro pesquisador retruca dizendo que ela pode ter surgido entre hominídeos muito mais antigos, há mais de um milhão de anos, a primeira coisa a fazer é verificar se essas pessoas não estariam discordando sobre qual traço fenotípico teria evoluído, embora ambas o estejam chamando de linguagem. Palavras-chaves: evolução da linguagem. origem da linguagem. controvérsia científica.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Some questions raised here are of the kind a child could ask and not obtain convincing answers even from specialists. Why do only humans speak? How much some animals can understand when we address them a sentence? The investigation of these questions, within the interdisciplinary research area that can be called origins and evolution of language, often range among very different theoretical objects. Many times, divergence is caused by the fact that authors are assuming different conceptions of language. I propose a dicothomous distinction between an internalist and an externalist conception of language. The first one, which is examined more deeply, can be characterized by a search for an "internal language", which can be described by formalized mental states and alghotitms. This internal language would permit the phonological or gestual externalization we see when someone produces a sentence. It is precisely this external language the object of the investigation based on the externalist conception, which represents the vast majority of studies about language and communication that have been made through millenia. This dichotomy should not be regarded as "uniforms" that research teams would wear, but rather as a pair of lenses for visualizing supposedly inexplicable interpretations caused by theoretical claims. For instance, when some author proposes that language might have emerged approximately 50 thousand years ago, that is, only after anatomically modern humans have appeared, and another author refutes this claim saying that language could only have originated among much older hominids, about, let's say, one million years ago, the first thing to consider is whether these people agree on which trait would have evolved, although both could be calling it language. Key-words: evolution of language. origins of language. scientific controversy.pt_BR
dc.format.extent169 f. : il. algumas color.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectLetraspt_BR
dc.subjectLinguagem - Origempt_BR
dc.subjectMudanças linguisticaspt_BR
dc.titleA evolução da linguagem de uma perspectiva internalistapt_BR
dc.typeTesept_BR


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