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    Entre o patológico e o não patológico : o que a análise acústica revela sobre dados de fala na fissura palatina

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    R - T - RITA TONOCCHI.pdf (10.85Mb)
    Data
    2012
    Autor
    Tonocchi, Rita
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: Este trabalho teve por objetivo investigar o processo de produção de sons oclusivos em indivíduos com fissura palatina. Constatamos uma classificação padronizada em torno das alterações articulatórias dessa população, a partir da qual tais alterações são desencadeadas por problemas anatomofuncionais decorrentes da fenda no palato, desconsiderando questões linguísticas envolvidas na produção dos sons. Para superar essa visão reducionista que concebe a relação de causa e efeito, focalizamos a fala a partir do recurso instrumental análise acústica. O procedimento metodológico adotado consistiu na análise acústica de dois parâmetros nas produções de consoantes oclusivas, vozeadas e não vozeadas, inseridas em palavras, de quatro adultos com fissura palatina, submetidos à palatoplastia e com queixas na emissão dos sons, em cotejo com produções de quatro adultos que não apresentavam fissura. Analisamos, especialmente, duração de tempo de oclusão, de consoante e de vogais na sílaba tônica de emissões dissílabas, bem como as frequências dos formantes 1 (F1) e 2 (F2) na transição formântica. A partir dessas análises, verificamos que em relação à questão duracional os indivíduos com fissura apresentam diferenças, principalmente no que diz respeito à duração de consoante e de tempo de oclusão. Porém, embora haja desigualdade nos valores duracionais, estes são proporcionalmente semelhantes no interior de cada oclusiva, o que nos mostra que os indivíduos com fissura palatina mantêm o padrão do Português Brasileiro. Já quanto aos valores das frequências de F1 e F2 na transição formântica, verificamos pelos dados que, mesmo que não seja em todos os momentos, há sim certa diferenciação entre os pontos articulatórios das oclusivas, o que nos afasta de uma categorização como a postulada pelo grupo dos distúrbios articulatórios compensatórios, ou seja, o que não é produzido corretamente trata-se de produção do som na região posterior do trato vocal como faríngea ou laríngea. As análises efetuadas neste trabalho desvendam operações sobre a produção dos sons, isto é, as operações que os indivíduos com fissura palatina realizam, e revelam sobre conhecimentos e estratégias lançados sobre a articulação dos sons consonantais. Apesar de apresentarem uma fala que causa "efeito" para o outro, os indivíduos com fissura palatina lançam mão de estratégias na busca de produzir os sons prototípicos. Porém, tais estratégias não podem ser verificadas por uma análise de outiva e sim, por meio da análise acústica. Nesse sentido, questionamos o rótulo de patolologia da fala a que os indivíduos com fissura palatina são submetidos, visto que apresentam elementos fônicos e não apenas distúrbios articulatórios compensatórios, como ressaltam a prática clínica e a literatura fonoaudiológica. Assim, procuramos lançar outro olhar para as produções tidas simplesmente como erros/distúrbios articulatórios e, como um dos resultados, apontamos outro encaminhamento para a avaliação de fala (bem como para o tratamento fonoterapêutico) no âmbito da fissura palatina. Palavras-chave: Produção de fala. Fala patológica. Fonética. Fonologia. Análise acústica. Contrastes encobertos.
     
    Abstract: This study had as objective to investigate the process of occlusive sounds production in individuals with cleft palate. We noticed a standardized classification around articulatory changes in that population. Also, such alterations are triggered by anatomic functional characteristics resulted from the cleft palate, without considering linguistic issues involved in the production of sounds. To overcome this narrow-minded view that conceives the relation of cause and effect, we focused on speech from the instrumental resources of acoustic analysis. The methodological procedure adopted consisted in the acoustic analysis of the parameters in the production of occlusive voiced and voiceless consonants in four adults with cleft palate. These individuals were submitted to palatoplasty but still presented inefficiency in the production of sounds when compared to individuals who do not suffer from cleft palate. We analyzed, specially, duration of closure, consonant time duration and vowel time duration on the stressed syllable of two-syllable words as well as the frequency of formants 1 (F1) and 2 (F2) in the formant transition. Based on this analysis, we perceived that in relation to the duration issue the individuals with cleft palate showed differences, concerning mainly consonant duration and time occlusion duration. However, even though there are differences in durational values, those ones are proportionally similar inside each occlusive sound, showing us that individuals with cleft palate keep the Brazilian Portuguese pattern. In regard to the frequency values of F1 and F2 in the formant transition, data has allowed us to verify that even if it is not always, there is a certain amount of difference between the articulatory points of occlusive sounds. Thus, this information drives us away from the categorization postulated for the compensatory articulation disorder, that is, what is not produced correctly is the sound produced in the back region of the vocal tract, as the pharyngeal and laryngeal regions. The analysis made by this study unraveled the production of sounds, that is, the operations that the individuals with cleft palate realize reveal the knowledge and strategies carried out over the articulation of consonant sounds. In spite of presenting a speech that causes 'effect' in the interlocutor, individuals with cleft palate carry out strategies to ensure the production of prototypical sounds. However, such strategies cannot be verified through an auditory analysis but through acoustic analysis. Therefore, we question the label 'speech pathology' that individuals are labelled with, since they experience phonic elements and not only compensatory articulation disorders as appointed by clinical experience and Speech-Language Pathology literature. Hence, we sought to cast another look at the productions taken solely as articulatory errors/disturbances and as a result, we point to another way to speech assessments as well as speech-language treatment in the scope of cleft palate. Key words: Speech production. Speech problems. Phonetics. Phonology. Acoustic analysis. Covert contrast
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/43875
    Collections
    • Teses [225]

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