Representação da mulher em revistas femininas
Resumo
Resumo: O presente estudo visa demonstrar a forma como mulheres são representadas nas revistas voltadas ao público feminino. Para isso estuda-se a história das revistas femininas no Brasil e a importância no contexto geral da mídia. Também é estudada a hipótese do agendamento e sua relevância para o tema tratado. Aborda os conceitos de mulher e de gênero. Estuda e contextualiza o papel da mulher e aponta a forma como estas são representadas na Revista NOVA, através da análise de capas e reportagens. As matérias e capas foram observadas individualmente e depois analisadas em conjunto, de forma ampla. O problema central é a forma como mulheres são representadas no contexto atual pelas publicações voltadas a elas, criando um estereótipo do que é ser mulher, acabando por não representar a totalidade das mulheres visadas como público-alvo. A pesquisa tem por objetivo buscar o estereótipo usado pela Revista NOVA através das edições de um ano. Para fundamentar o que é "mulher" são apresentados estudos de gênero, definição de gênero feminino e o histórico do feminismo. A relevância do estudo ao campo jornalístico e social é fundamentada pela teoria do agendamento, que constata a influência dos meios de comunicação na formação de pautas e representações na sociedade. A imagem da mulher de NOVA é de classe média, com ensino superior, adulta e bem sucedida na carreira. É, além disso, embasado nos estudos de gênero, cisgênero (se reconhece com o sexo biológico) e majoritariamente heterossexual, como também preocupada com beleza, saúde e vida sexual. O estudo das revistas femininas, em específico a NOVA, é relevante para considerar a influência dos meios de comunicação na sociedade e na formação de imagens.
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