dc.description.abstract | Resumo : A utilização do GPS (Global Positioning System) no georreferenciamento de imóveis rurais tem se tornado comum desde que a regulamentação da Lei nº 10.267, de 2001, exige a apresentação de coordenadas de vértices vinculadas ao Sistema Geodésico Brasileiro (SGB). No Brasil, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) é o responsável por estabelecer normas que regem a precisão mínima para levantamentos desta natureza. Dentre distintos métodos de posicionamento e processamento GPS, destaca-se o Posicionamento por Ponto Preciso (PPP), disponibilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apoiada neste fato, esta monografia visa à verificação da acurácia deste método, a partir de dados de rastreio GPS estático, obtidos em levantamentos realizados na Fazenda Experimental de Rio Negro da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O foco do estudo volta-se especificamente para a ocupação de marcos de divisa, implantados em propriedades rurais, Classe C4, ou seja, cuja finalidade seja o limite de terras e cuja precisão seja igual ou inferior a 0,5 m. Para tal, foram comparados os resultados de processamento PPP-IBGE com os obtidos pelo método de posicionamento relativo estático para seis marcos, cujo tempo médio de ocupação igual a 36 min. Constataram-se diferenças máximas para as coordenadas UTM de 68,6 cm entre as componentes Este, 7,7 cm entre as componentes Norte e 68 cm entre as precisões da posição. Verificou-se também, das precisões planimétricas em UTM obtidas por ambos os métodos, uma diferença mínima e uma máxima iguais a 10,6 cm e 17,7 cm, respectivamente. Analisou-se as discrepâncias da precisão de posição em relação a precisão planimétrica, encontrando o valor de 51 cm como maior variação. Por fim, verificou-se que cinco dos seis marcos mantiveram sua precisão posicional dentro da tolerância especificada pela norma do INCRA, o que significa um total de 83%. | pt_BR |