O retrato da violência realizado por repórteres mulheres no jornalismo policial paranaense
Resumo
Resumo : A editoria policial é uma área que tem amplo espaço e visibilidade nos veículos de comunicação, principalmente devido ao aumento da violência nos últimos anos em todo o Brasil. Os repórteres que se dedicam a apurar as notícias de crimes são majoritariamente homens no país e, consequentemente, também no estado do Paraná. No entanto, a partir da década de 1960, algumas mulheres decidiram entrar na profissão, enfrentando os preconceitos, dificuldades e garantindo um novo olhar sobre a violência na sociedade. Esse é o principal objetivo deste trabalho: identificar como se dava a percepção e a interpretação de jornalistas mulheres daquilo que há de mais obscuro na humanidade. Nesse contexto, três repórteres que cobriram alguns dos casos policiais mais famosos do Paraná contam as suas histórias, envolvendo tanto aspectos pessoais quanto profissionais: Terezinha Cardoso, Vânia Welte e Mara Cornelsen. Elas passaram grande parte da vida atuando como repórteres desse ramo e marcaram social e culturalmente o jornalismo policial no estado. As principais coberturas realizadas por elas também são reconstituídas nesta monografia, para que haja uma melhor compreensão do modo de fazer jornalístico e do olhar particular dessas mulheres sobre a violência
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