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dc.contributor.advisorMatos, Ana Carla Harmatiukpt_BR
dc.contributor.authorZeghbi, Yasminpt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Jurídicas. Curso de Graduação em Direitopt_BR
dc.date.accessioned2018-11-29T18:33:52Z
dc.date.available2018-11-29T18:33:52Z
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/58246
dc.descriptionOrientador: Ana Carla Harmatiuk Matospt_BR
dc.descriptionMonografia (Graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Jurídicas, Curso de Graduação em Direitopt_BR
dc.description.abstractResumo: A pluralidade familiar é realidade social que se mostra amplamente presente em suas mais variadas expressões, dentre as quais, neste estudo, deu-se ênfase às famílias simultâneas sob a perspectiva conjugal. Apesar da existência fática e dos avanços já alcançados, principalmente com a Constituição de 1988, perdura a ideia da monogamia como princípio jurídico, trazendo obstáculos ao reconhecimento de referidas entidades familiares. A invisibilidade das famílias simultâneas pelo viés jurídico deve-se também às disposições trazidas pelo Código Civil de 2002, que em muitos aspectos distanciam-se de princípios constitucionais. Destaca-se a concepção eudemonista, a afetividade como elemento constitutivo da família, a igualdade entre os membros da relação e a liberdade, elementos capazes de impulsionar a abertura do sistema jurídico à simultaneidade conjugal. É nesta problemática que nasce a importância de observar a questão através da condição feminina, tendo em vista que muito da marginalização enfrentada pelas famílias simultâneas perpassa pela lógica patriarcal historicamente construída. A dominação masculina traz efeitos em diversas searas da conjugalidade, seja quando supervaloriza o casamento, enxergando a mulher como posse do homem e aceitando mais a infidelidade deste do que daquela, ou quando calcula os efeitos da relação simultânea com base em uma igualdade formal e uma liberdade como abstração que no mundo fático mostram-se incompatíveis aos sinais de violência doméstica, dependência financeira, dentre outras situações de vulnerabilidade. Para melhor enfrentamento da simultaneidade, a abordagem a partir da condição feminina é essencial, para que assim, a partir das peculiaridades de cada caso, seja possível entender que seu reconhecimento depende e enfrenta também questões relativas à liberdade como efetividade, quando a família é, não um lugar da expressão de autoconstituição coexistencial, mas de opressão.pt_BR
dc.format.extent70 p.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectFamíliapt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.titleFamílias simultâneas e a condição femininapt_BR
dc.typeMonografia Graduação Digitalpt_BR


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