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    Minha ilha, meu direito : Robinson e a construção do indivíduo moderno

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    M1267.pdf (1.519Mb)
    Data
    2009
    Autor
    Kanayama, Ricardo Alberto
    Metadata
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    Resumo
    Enquanto o Direito busca a ordem e a segurança, prendendo-se a abstrações e ao imperativo, a literatura percorre caminhos mais livres e por vezes perturbadores. Mesmo apresentando características opostas, o diálogo entre essas duas áreas não apenas é possível, mas também é desejável, de maneira que se realizem trocas recíprocas entre elas. O presente trabalho parte do romance "Robinson Crusoe", de Daniel Defoe, com o objetivo de demonstrar como Robinson representa a construção da ideia de indivíduo moderno. Publicada pela primeira vez em 1719, mas com um enredo que se passa em meados do século XVII, Robinson narra como, após ignorar os conselhos paternos sobre a vida, lança-se ao mar e naufraga, restando sozinho em uma ilha. A partir daí, começa sua busca pela individualidade através da coleta e do acúmulo dos objetos encontrados no navio, construção de uma moradia cercada por muros, localização espacial e temporal, escrita de um diário, domesticação de animais, plantio de cereais, construção de objetos que facilitavam sua vida. Jamais perdendo seu tempo com futilidades, sempre demonstra vontade para o trabalho, ao mesmo tempo que expõe seu sentimento de apropriação e seu direito de propriedade. Escolhido pela Providência, se apropria de um nativo que seria sacrificado por rituais canibais, transforma-lhe em servo e lhe dá um nome (Sexta-Feira), ensinando-lhe as palavras do verdadeiro deus, o seu deus. Por fim, ajuda um capitão e, através de um contrato, sai da ilha e volta à Inglaterra. Assim, Robinson Crusoe representa o sujeito concreto e proprietário, o qual serviu de base para o sujeito abstrato de Direito (racional, livre e igual) fundamental para a estabilidade da ordem jurídica.
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/48355
    Collections
    • Ciências Jurídicas [3569]

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