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dc.contributor.advisorMiranda, Célia Arns de, 1954-pt_BR
dc.contributor.authorScaramuzza Filho, Mauropt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.date.accessioned2020-04-28T18:15:18Z
dc.date.available2020-04-28T18:15:18Z
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/47958
dc.descriptionOrientadora : Profa. Dra. Célia Arns de Mirandapt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa: Curitiba, 30/03/2017pt_BR
dc.descriptionInclui referências : f.210-227pt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração : Estudos Literáriospt_BR
dc.description.abstractResumo: A tese discute a escrita literária performática de Virginia Woolf (1882-1941) em Mrs. Dalloway (1925) e Kew Gardens (1919). Focaliza a presença da transgressão como vocalização e fragmentação verbo-visual na narrativa woolfiana. A prosa lírica de Woolf proporciona identificar a disposição de letras, palavras e sentenças arranjados como peças de um jogo poético-visual que desarticula a linguagem convencional. Esses segmentos instigam a percepção do leitor-espectador, desafiando-o a uma performance no ato de sua decodificação ou da tentativa de efetuá-la. No esfacelamento das estruturas linguísticas, presentes na ficção da escritora e das formas de transposição de contextos, argumentamos em favor de sua associação com os conceitos da literatura e da pintura. De modo análogo ao Cubismo, a prosa woolfiana apresenta a sobreposição de planos e o recurso técnico da colagem que contempla a desarticulação da linguagem verbal como reflexão a respeito do cotidiano. As relações intertextuais presentes na prosa de Virginia Woolf incorporam um complexo sistema de referências e dialogam tanto com a obra de William Shakespeare quanto com a linguagem de propaganda e com as referências vertidas da pintura cubista. Dentro dessa visão, propomos uma leitura das relações entre as artes literárias e pictóricas. Esse fenômeno entre mídias ocorre em um momento em que literatura e pintura sugerem uma provocação ao leitor-espectador, a partir de um influxo de transgressão dos seus valores estéticos convencionais, que evocam os textos impressos e a tipografia. Para o substrato teórico, a tese assenta-se sobre a visão de intertextualidade segundo Julia Kristeva, Roland Barthes e Gérard Genette; os estudos de intermidialidade, conforme Irina Rajewsky e Claus Clüver e os postulados sobre a performance literária, de Paul Zumthor. PALAVRAS-CHAVE: Virginia Woolf. Cubismo. Performance literária. Intertextualidade. Intermidialidade.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The dissertation discusses the literary performative writing of Virginia Woolf (1882-1941) in Mrs. Dalloway (1925) and Kew Gardens (1919). It focalizes the presence of transgression as vocalization and verbal and visual fragmentation in woolfian narrative. Woolf's lyrical prose offers the identification of the letters arrangement, the words and sentences with the pieces organized as the elements of a poetic and visual game that disarticulate the conventional language. These segments instigate the reader/espectator's perception, challenging him to a performance in the act of its decodification or its try to conclusion. In the slicing of linguistic structures, and the transsection of contexts, present in the writer's fiction, we argument in favor of its association with the concepts of literature and painting. In an analogous way to Cubism, the woolfian prose presents the juxtaposition of plans and the technique source of collage, which contemplates the disarticulation of the verbal language as a reflexion about the trivial. The intertextual relations present in Virginia Woolf's prose incorporates an intricate complex of references and dialog with William Shakespeare's production, and also in relation to the publicity's language, and from the cubist painting's references in literature. According to this view, we propose a reading interpretation of the literary arts and painting. This phaenomenon occurs in a moment in which both media suggest a provocative challenge to the reader/espectator, after an influxus of transgression in its conventional aesthetic values that evokes the press texts and letterpressing. As the theoretical embasement, the argumentation rests over Julia Kristeva's, Roland Barthes' and Gérard Genette's view of intertextuality; Irina Rajewsky's and Claus Clüver's intermedia studies, and the literary performance concepts of Paul Zumthor. KEYWORDS: Virginia Woolf. Cubism. Literary performance. Intertextuality. Intermediality.pt_BR
dc.format.extent240 f. : il. algumas color.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectLetraspt_BR
dc.subjectWoolf, Virginia, 1882-1941pt_BR
dc.subjectCubismo - Literaturapt_BR
dc.subjectIntertextualidadept_BR
dc.titleEvocação poético-visual na literatura performática de Virginia Woolf, em Mrs. Dalloway e Kew Gardenspt_BR
dc.typeTesept_BR


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