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dc.contributor.advisorBertucci, Liane Maria, 1960-pt_BR
dc.contributor.authorRoss, Silvia dept_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.date.accessioned2022-08-09T16:53:36Z
dc.date.available2022-08-09T16:53:36Z
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/47700
dc.descriptionOrientadora: Profa. Dra. Liane Maria Bertuccipt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa: Curitiba, 30/03/2017pt_BR
dc.descriptionInclui referências : f. 228-243pt_BR
dc.description.abstractResumo: Esta tese tem como objetivo compreender como a sífilis foi representada em debates da área médica que ocorriam no Brasil e, especialmente no Paraná, durante a primeira metade do século XX, destacando maneiras pelas quais os médicos buscaram ensinar como e porque essa doença deveria ser evitada e tratada naquele período. Além disso, buscou-se perceber como jornais diários curitibanos fizeram circular a representação da doença, contribuindo no sentido de educar a população, de Curitiba e também em âmbito estadual, a respeito das formas pelas quais a sífilis deveria ser significada e tratada. As fontes selecionadas para compreensão dos debates sobre a sífilis foram periódicos especializados da área médica editados em Salvador, no Rio de Janeiro, em São Paulo e, principalmente, em Curitiba; teses médicas, atas de sociedades e textos publicados em anais de congressos. Foram analisados artigos, propagandas e outros textos publicados em jornais diários curitibanos, um deles de circulação estadual, que tiveram como tema e problema a sífilis e seu combate. O percurso analítico realizado, balizado pela intensificação dos debates a respeito da "degeneração da raça" e pela descoberta da penicilina, em diálogo com as noções de representação, proposta por Chartier (2010), e de circulação, de Chartier (2010) e de Certeau (2011), desdobrou-se no sentido de confirmar duas hipóteses: a primeira, que o intenso debate que atribuiu à sífilis um lugar de inimiga da nação brasileira da virada para os Novecentos até o final dos anos 1930, esteve profundamente marcado pelas discussões sobre a questão racial no país e pela ideia que a sífilis degeneraria a raça, construção fundamental para que os médicos procurassem conferir à doença, em meados dos anos 1910, um lugar entre as endemias nacionais e à promoção de campanhas educativas voltadas ao combate à sífilis no Paraná; a segunda, que ao longo dos anos 1940, pouco a pouco, com a hegemonia da noção da lues como enfermidade congênita e com a descoberta da eficácia da penicilina contra a doença e sua produção no Brasil, os significados atribuídos à sífilis e aos possíveis portadores desta moléstia, bem como as práticas educativas implementadas para combate à mesma, não mudaram radicalmente, mas enfatizaram a educação da mulher gestante. Pelo menos até 1950, diferentes formas de tratamento coexistiram e a lues continuou, especialmente em sua forma congênita, mobilizando a atenção dos doutores, que prescreviam as ações educativas como fundamentais para a prevenção e tratamento da sífilis, representada como "o mal a combater" e identificada pelos médicos como, potencialmente, o "mal de todos". Palavras-chave: educação para a saúde; sífilis; ciência médica.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The purpose of this thesis is to understand how syphilis was represented in medical debates that occurred in Brazil and, especially in Paraná, during the first half of the twentieth century, highlighting the ways in which physicians sought to teach how and why this disease should be avoided and treated in that period. In addition, it was sought to understand how daily Curitiba newspapers circulated the representation of the disease, contributing to educate the population, from Curitiba and also at the state level, regarding the ways in which syphilis should be signified and treated. The selected sources for comprehending the debates about syphilis were specialized medical journals published in Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo and, mainly, in Curitiba; Medical thesis, company records and texts published in congress proceedings. Articles, advertisements and other texts published in daily newspapers in Curitiba, one of them of state circulation, were analyzed, which had syphilis and its combat as its theme and problem. The analytical course, marked by the intensification of debates about the "degeneration of the race" and the discovery of penicillin, in dialogue with the notions of representation, proposed by Chartier (2010), and circulation, by Chartier (2010) and by Certeau (2011), unfolded to confirm two hypotheses: The first, that the intense debate that gave syphilis a place of enemy of the Brazilian nation from the turn of the nineteenth century until the end of the 1930s was deeply marked by the discussions about the racial question in the country and by the idea that syphilis would degenerate race, a fundamental construction for doctors to seek confer on the disease in the mid-1910s a place between national endemics and the promotion of educational campaigns aimed at combating syphilis in Paraná; the second, during the 1940s, little by little, with the hegemony of the notion of lues as a congenital disease and with the discovery of the efficacy of penicillin against the disease and its production in Brazil, the meanings attributed to syphilis and possible carriers of this disease, as well as the educational practices implemented to combat it, didn't change radically, but emphasized the education of pregnant women. At least until 1950, different forms of treatment coexisted, and the lues continued, especially in its congenital form, mobilizing the attention of doctors, who prescribed educational actions as fundamental for the prevention and treatment of syphilis, represented as "the evil to be combated" and identified by doctors as potentially the "everybody's evil." Keywords: Health education; Syphilis; Medical science.pt_BR
dc.description.abstractResumen: Esta tesis tiene como objetivo comprender cómo la sífilis fue representada en los debates médicos ocurridos en Brasil, especialmente en Paraná, durante la primera mitad del siglo XX, destacando las formas en que los médicos trataron de enseñar cómo y por qué esta enfermedad debería ser evitada y tratada en el período. Además, se buscó comprender cómo periódicos curitibanos lo hicieron circular la representación de la enfermedad, contribuyendo a educar a la población de Curitiba y también a nivel provincial, sobre las formas en que la sífilis debería ser representada y tratada. Las fuentes seleccionadas para entender los debates sobre la sífilis fueron las revistas médicas especializadas producidas en Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo y especialmente en Curitiba; tesis medicas, actas de sociedades y textos publicados en actas de congresos. Fueron analizados artículos, anuncios y otros textos publicados en la prensa diaria curitibana, uno de ellos de circulación del estado, que tenían como tema el problema de la sífilis y al respecto de la lucha contra ella. El camino analítico realizado, fue marcado por la intensificación de debate acerca de la "degeneración de la raza" y el descubrimiento de la penicilina, en diálogo con las nociones de representación propuestas por Chartier (2010), y de circulación de Chartier (2010) y Certeau (2011), se desplegó con el fin de confirmar dos hipótesis: en primer lugar, que el debate intenso que atribuyó a la sífilis un lugar de enemigo de la nación brasileña, desde empezo del siglo XX hasta finales de 1930, fue profundamente marcada por los debates sobre la raza en el país y la idea de que la sífilis haría la degeneración de la raza, de construcción fundamental para que los médicos tratan de dar la enfermedad a mediados de la década de 1910, un lugar entre las especies endémicas nacionales y la promoción de campañas educativas dirigidas a la lucha contra la sífilis en Paraná; la segunda, que a lo largo de los años 1940, poco a poco, con la hegemonía de la noción de lues como la enfermedad congénita y el descubrimiento de la eficacia de la penicilina contra la enfermedad y su producción en Brasil, los significados atribuidos a la sífilis y posibles portadores de la enfermedad, así como las prácticas educativas implementadas para luchar contra ella, no han cambiado radicalmente, pero subrayaron la educación de las mujeres embarazadas. Al menos hasta 1950, diferentes formas de tratamiento coexistieron y la lues a mantenerse, especialmente en su forma congénita, la movilización de la atención de los médicos a prescribir acciones educativas como fundamentales para la prevención y tratamiento de la sífilis, representada como "malo a pelear" e identificada por los médicos como potencialmente el "malo de todos." Palabras clave: educación para la salud; sífilis; ciencia médicapt_BR
dc.format.extent253 f. : il.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.subjectEducação sanitáriapt_BR
dc.subjectSifilispt_BR
dc.subjectDoenças Sexualmente Transmissíveis - Doenças - Prevençãopt_BR
dc.titleSífilis, o mal de todos : tema médico-científico nacional, discussões e práticas educativas no Paraná na primeira metade do Século XXpt_BR
dc.typeTesept_BR


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