Biopolítica, estado de exceção e direitos humanos
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Data
2014Autor
Almeida, João Guilherme Walski de, 1992-
Metadata
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Resumo: O presente trabalho visa investigar o horizonte biopolítico trabalhado pelo teórico francês Michel Foucault e os novos sentidos atribuídos ao termo pelo filósofo italiano Giorgio Agamben. Para tais pensadores, a entrada da vida, principalmente em seu nível biológico, como centro das preocupações do poder consistiu na criação de um novo paradigma político para a modernidade, tendo em vista que a partir disto a vida ficou submetida à cálculos, estudos, exames e, na ótica agambeniana, à decisão soberana. Assim, pretende-se estudar os principais conceitos dos referidos autores quanto ao tema, de modo a tentar sistematizar o estudo da biopolítica. Quanto à obra foucaultiana, aborda o controle exercido sobre o sexo e a sexualidade; a disciplina da anátomo-política do corpo humano; as tecnologias de segurança; o surgimento do racismo de estado; as possíveis conexões entre a biopolítica e o liberalismo e as possibilidades de resistência. Em relação a Agamben, examina-se os conceitos de vida nua e homo sacer; de soberania e de Estado de exceção; assim como os campos e os direitos humanos, pondo em cheque, por fim, a verdadeira natureza de tais institutos à luz da filosofia crítica contemporânea.
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- Ciências Jurídicas [3389]