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    Variações vocais em aves do gênero Leptasthenura (Furnariidae)

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    R_G_ALINE_CHRYSTIE_FREITAS.pdf (3.074Mb)
    Data
    2024
    Autor
    Freitas, Aline Chrystie Soares de
    Metadata
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    Resumo
    Resumo : Das nove espécies pertencentes ao gênero Leptasthenura (Aves: Furnariidae), quatro apresentam declínio populacional. Nesse contexto, o estudo da bioacústica dessas aves, ainda carentes de investigações científicas formais, pode oferecer contribuições significativas para sua conservação e preservação. Assim, este trabalho teve como objetivo descrever e quantificar as variações vocais interespecíficas entre as nove espécies do gênero Leptasthenura e investigar possíveis relações ecológicas e evolutivas, por meio da análise de gravações de canto disponíveis nos bancos de dados Xeno-canto e Macaulay Library. Os parâmetros avaliados incluíram as frequências máxima, mínima e pico (em Hz), a duração total de cada vocalização, o tipo de habitat (florestal ou arbustal), a área de distribuição geográfica e o tamanho do bico (cúlmen). Para análise, foram utilizados modelos lineares generalizados mistos (GLMM) e modelos lineares generalizados mistos filogenéticos (PGLMM), aplicados a cada parâmetro acústico. Ao todo, foram analisados 104 cantos de 31 indivíduos, representando todas as nove espécies. Embora os modelos não tenham identificado relações significativas entre habitat, morfologia ou extensão de área de ocorrência das espécies, observou-se uma tendência de as frequências mínima e pico serem mais agudas em espécies florestais em comparação às de hábitat arbustal. Vocalizações de frequências altas em ambientes florestais devem estar associadas a ajustes no volume das estruturas envolvidas no canto, como a cavidade orofaríngea, funcionando como filtros para os sons produzidos pela siringe. Do ponto de vista morfofisiológico, é importante considerar futuramente a geometria tridimensional completa do sistema vocal como moduladora da faixa acústica preferencial das espécies e não apenas o comprimento do bico. Cantos de frequências baixas em ambientes abertos devem refletir um equilíbrio energético entre altura, intensidade e duração do som. Além disso, foram detectadas variações intraespecíficas notáveis em alguns parâmetros acústicos para determinadas espécies. Essas diferenças, e suas relações com questões ecológicas e morfológicas, parecem estar mais relacionadas às notas específicas e à composição do canto do que ao canto em sua totalidade. Outros fatores ecológicos, como migração e interações interespecíficas com outros grupos animais, também podem estar contribuindo para o acúmulo progressivo de diferenças no canto de subespécies e populações de diferentes localidades, bem como para o desenvolvimento de habilidades vocais mais complexas
     
    Abstract : Four out of the nine species within the genus Leptasthenura (Aves: Furnariidae) are experiencing population declines. In this context, studying the bioacoustics of these birds, which remain largely unexamined in formal scientific research, may contribute significantly to their conservation. This study aimed to describe and quantify interspecific vocal variations among the nine species of Leptasthenura and explore potential ecological and evolutionary relationships using song recordings from the Xeno-canto and Macaulay Library databases. The parameters analyzed included maximum, minimum, and peak frequencies (in Hz), the total duration of each vocalization, habitat type (forest or shrubland), geographic distribution, and beak length (culmen). Generalized linear mixed models (GLMM) and phylogenetic generalized linear mixed models (PGLMM) were used to analyze each acoustic parameter. A total of 104 songs from 31 individuals, representing all nine species, were analyzed. While the models did not identify significant relationships between habitat, morphology, or geographic range, minimum and peak frequencies tended to be higher in forest-dwelling species compared to those in shrubland habitats. High frequency vocalizations in forests may be linked to structural adaptations, such as changes in the volume of the oropharyngeal cavity, which acts as a filter for sounds produced by the syrinx. From a morphological perspective, it is essential to consider the full three-dimensional geometry of the vocal system as a key factor shaping acoustic ranges in future studies, rather than focusing solely on beak length. Low frequency vocalizations in open habitats may reflect an energetic balance between pitch, intensity, and sound duration. Additionally, specific acoustic intraspecific variations were observed in certain species. These differences seem to be more associated with individual notes and song composition rather than the overall song. Other ecological factors, such as migration and interspecific interactions, may also play a role in the gradual development of vocal differences among subspecies and populations in different regions, as well as in the evolution of more complex vocal abilities
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/99657
    Collections
    • Bacharelado [1282]

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