O impacto ambiental do deslocamento de servidores do setor público de promoção de justiça
Resumo
Resumo: O objetivo deste estudo é apresentar práticas para reduzir e neutralizar a pegada de carbono gerada pelo deslocamento dos servidores ao seu local de trabalho. A análise da pegada de carbono gerada pelo deslocamento de servidores de instituições públicas de promoção da justiça, para seu local de trabalho, revela-se um instrumento fundamental para o fortalecimento de práticas sustentáveis no âmbito da administração pública. A pegada de carbono refere-se à quantidade total de emissões de gases de efeito estufa (GEE), em especial o dióxido de carbono (CO2), resultante do uso de meios de transporte no trajeto diário entre a residência e o local de trabalho. Fatores como a distância percorrida, o tipo de combustível, o número de ocupantes por veículo e a frequência dos deslocamentos impactam diretamente a quantidade de emissões geradas. Nas instituições de justiça, caracterizadas por um elevado número de servidores e pela necessidade de atendimento presencial à população, a mobilidade se torna um aspecto estratégico a ser monitorado. A adoção de iniciativas como o incentivo ao teletrabalho, o estímulo ao uso de transportes coletivos e não motorizados, e a organização de programas de caronas solidárias pode contribuir para a significativa redução das emissões associadas. A neutralização dos gases emitidos pelo deslocamento ao local de trabalho por meio do plantio de árvores nativas é uma ação que deve caminhar com as demais iniciativas, pois permite o compromisso da instituição com o reflorestamento de áreas degradadas pela ação humana. Mensurar, reduzir e neutralizar a pegada de carbono no deslocamento ao trabalho alinha a atuação da instituição aos princípios constitucionais da eficiência e da moralidade administrativa, além de reafirmar seu compromisso com a responsabilidade socioambiental. Nesse contexto, ações que promovam a mobilidade sustentável e a neutralização da emissão de gases do efeito estufa (GEE) não apenas mitigam impactos ambientais, mas também fortalecem a imagem da organização perante a sociedade, em consonância com os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. Para analisar o problema identificado, utilizou-se a ferramenta A3 de solução de problemas
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- MBA em ESG [23]