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dc.contributor.advisorMarcon, Camila, 1981-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Biomedicinapt_BR
dc.creatorRosa, João Victor de Souza dapt_BR
dc.date.accessioned2025-08-08T21:45:41Z
dc.date.available2025-08-08T21:45:41Z
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/97853
dc.descriptionOrientador: Profa. Dra. Camila Marconpt_BR
dc.descriptionMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Curso de Graduação em Biomedicinapt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo : A microbiota vaginal saudável é composta predominantemente por Lactobacillus spp., como o Lactobacillus crispatus e o Lactobacillus gasseri. Esses microrganismos são responsáveis pela inibição de bactérias associadas a vaginose bacteriana (VB), como a Gardnerella vaginalis, através da produção de compostos bactericidas e através da produção de ácido lático, que diminui o pH do meio. Entretanto, na VB ocorre uma depleção de Lactobacillus spp., e crescimento de bactérias anaeróbicas, como a G. vaginalis. O tratamento para VB consiste no uso de antimicrobianos, porém é pouco eficaz e há recorrência de mais de 50% dos casos. Com isso, métodos alternativos de combate a VB são necessários, como o uso de prebióticos e probióticos, que têm se mostrado cada vez mais promissores por estudos baseados em co-cultura bacteriana. O objetivo deste trabalho consiste na padronização de dois modelos de co-cultura envolvendo bactérias associadas a microbiota vaginal saudável - L. crispatus (ATCC 33820) ou L. gasseri (ATCC 33323), com a bactéria associada a VB - G. vaginalis (ATCC 14018), a fim de contribuir para futuros ensaios destinados a novas opções terapêuticas. Foi realizado um modelo de co-cultura com inóculo em dois momentos, consistindo em realizar a monocultura de uma das cepas em meio caldo por 24 horas seguida da adição da segunda cepa e novo período de incubação por 35ºC por 48 horas em anaerobiose. Além disso, foi realizado um modelo de co-cultura com inóculos simultâneos de duas cepas, que consistiu em adicionar o Lactobacillus spp. em conjunto com G. vaginalis. Neste último modelo, foram testadas 5 diferentes diluições do inóculo de G. vaginalis. Tais culturas foram realizadas com incubação a 35º C por 48 horas em anaerobiose. A análise de ambos os modelos de co-cultura foi realizada pela observação microscópica após coloração de Gram, a fim de detectar os morfotipos resultantes das co-culturas. Os resultados mostraram que no modelo de co-cultura com inóculo em dois momentos, o L. crispatus foi capaz de inibir completamente a G. vaginalis, enquanto o L. gasseri não foi capaz de inibir a G. vaginalis após 48 horas de incubação. Os resultados do modelo de co-cultura com inóculos simultâneos mostraram que ambos os Lactobacillus spp. só conseguiram inibir a G. vaginalis quando os inóculos iniciais dos mesmos estavam a 0,5 na escala de McFarland, enquanto a G. vaginalis estava diluída 10? 5. Tais resultados demonstram o sucesso de dois modelos de co-cultura para espécies de importância para a microbiota vaginal e podem contribuir para a padronização de um modelo in vitro para estudo da VB e contribuir também para a descoberta de novas estratégias terapêuticas baseadas em prebióticos e probióticospt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectMicrobiotapt_BR
dc.subjectVaginose bacterianapt_BR
dc.subjectLactobacilluspt_BR
dc.titlePadronização de dois modelos de co-cultura de Lactobacillus spp. com Gardnerella vaginalispt_BR
dc.typeTCC Graduação Digitalpt_BR


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