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    Rumo à equidade de gênero no esporte paralímpico? : análise de produções do Comitê Paralímpico Internacional e do Comitê Paralímpico Brasileiro

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    R - T - IANAMARY MONTEIRO MARCONDES.pdf (2.362Mb)
    Data
    2024
    Autor
    Marcondes, Ianamary Monteiro
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: O esporte paralímpico, enquanto um espaço generificador e generificado, produz e reproduz um processo de inequidade de gênero existente no campo esportivo. O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), como instituições gestoras do esporte paralímpico a nível mundial e nacional, são responsáveis pelo combate a este tipo de inequidade por meio de políticas e ações que promovam uma maior participação de mulheres no movimento paralímpico e maior visibilidade e valorização das atletas na mídia esportiva. Tendo em vista esse panorama, este estudo teve como objetivo mapear as políticas institucionais do IPC e do CPB em relação às questões de gênero durante o período de 2013 a 2021 e verificar se as coberturas das assessorias de imprensa destas instituições têm sido consistentes com estas políticas, tomando como exemplo suas coberturas das duas últimas edições dos Jogos Paralímpicos (JP) – Rio 2016 e Tóquio 2020. Para tanto, buscamos verificar: (1) se – e de que forma – o IPC e o CPB vêm tratando de questões de gênero em suas políticas institucionais e se os planejamentos estratégicos e ações da instituição têm buscado viabilizar as possíveis mudanças previstas por essas políticas; (2) as convergências e divergências nas formas de representação de atletas de homens e mulheres na cobertura do IPC e do CPB durante as edições dos JP Rio 2016 e Tóquio 2020. Realizamos uma pesquisa documental de caráter quantiqualitativo. Analisamos o conteúdo dos estatutos, planejamentos e relatórios destas instituições, bem como a cobertura de suas assessorias de imprensa durante os JP Rio 2016 e Tóquio 2020. Verificamos que estas instituições abordaram, mesmo que timidamente, questões de gênero em seus documentos e as suas assessorias de imprensa aumentaram a visibilidade das atletas em suas publicações relativas aos JP. No entanto, embora o IPC e CPB tenham buscado abordar a igualdade de gênero, não demonstraram um compromisso com equidade de gênero. Considerando que homens e mulheres partem de condições sociais desiguais, a defesa pela igualdade de gênero não é suficiente. Há uma demanda por equidade, que requer a implementação de políticas afirmativas para garantir condições para que as mulheres ocupem os espaços esportivos de maneira igualitária. Concluímos que houve uma inconsistência significativa no alinhamento entre políticas, planejamento e ações do IPC e CPB e essas inconsistências se refletiram na atuação de suas assessorias de imprensa, uma vez que não houve estruturação de nenhuma política ou ação visando uma cobertura antissexista. O IPC tem caminhado rumo à equidade de gênero em sua cobertura, aumentando progressivamente a visibilidade das atletas. O CPB ainda está mais distante de alcançar este objetivo, com as atletas ainda sendo sub-representadas e estigmatizadas. Os resultados desta pesquisa oferecem subsídios para o a construção de equidade de gênero por parte de entidades gestoras do esporte paralímpico e mídia esportiva.
     
    Abstract: The Paralympic sport, as a gendered space, produces and reproduces a process of gender inequity existing in the sports field. The International Paralympic Committee (IPC) and the Brazilian Paralympic Committee (CPB), as governing institutions of Paralympic sport at the global and national levels, are responsible for combating this type of inequity through policies and actions that promote greater female participation in the Paralympic movement and greater visibility and appreciation of female athletes in sports media. Considering this context, this study aimed to map the institutional policies of the IPC and CPB regarding gender issues during the period from 2013 to 2021 and to verify if the communication efforts of these institutions have been consistent with these policies, taking as an example their coverage of the last two editions of the Paralympic Games (PG) – Rio 2016 and Tokyo 2020. To do so, we sought to verify: (1) whether – and how – the IPC and CPB have been addressing gender issues in their institutional policies and whether the strategic plans and actions of the institution have sought to enable the possible changes foreseen by these policies; (2) the convergences and divergences in the representation of male and female athletes in the coverage of the IPC and CPB during the editions of the PG Rio 2016 and Tokyo 2020. We conducted a quantitative-qualitative documentary research. We analyzed the content of the statutes, plans, and reports of these institutions, as well as the coverage of their press offices during the PG Rio 2016 and Tokyo 2020. We found that these institutions addressed, albeit timidly, gender issues in their documents, and their press offices increased the visibility of female athletes in their publications related to the PG. However, although the IPC and CPB have sought to address gender equality, they have not demonstrated a commitment to gender equity. Considering that men and women start from unequal social conditions, advocating for gender equality is not sufficient. There is a demand for equity, which requires the implementation of affirmative policies to ensure conditions for women to occupy sports spaces equally. We concluded that there was a significant inconsistency in the alignment between policies, planning, and actions of the IPC and CPB, and these inconsistencies were reflected in the performance of their press offices, since there was no structuring of any policy or action aiming at anti-sexist coverage. The IPC has been moving towards gender equity in its coverage, progressively increasing the visibility of female athletes. The CPB is still further away from achieving this goal, with female athletes still being underrepresented and stigmatized. The results of this research provide support for the construction of gender equity by governing entities of Paralympic sport and sports media.
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/97199
    Collections
    • Teses [129]

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