dc.contributor.advisor | Miranda, Fernanda Moura D'Almeida, 1979- | pt_BR |
dc.contributor.other | Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Curso de Graduação em Enfermagem | pt_BR |
dc.creator | Brotto, Bruna Rocha Pombo Pinto | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-06-27T14:39:59Z | |
dc.date.available | 2025-06-27T14:39:59Z | |
dc.date.issued | 2023 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1884/97087 | |
dc.description | Orientador: Profa. Dra. Fernanda Moura D’Almeida Miranda | pt_BR |
dc.description | Monografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Curso de Graduação em Enfermagem | pt_BR |
dc.description | Inclui referências | pt_BR |
dc.description.abstract | Resumo : A precarização das condições laborais e a convivência constante com o sofrimento humano e a morte são situações vivenciadas por profissionais de enfermagem e podem desencadear processos de sofrimento, interferindo de forma negativa sobre o trabalho e gerando prejuízos psicológicos. O absenteísmo entre os trabalhadores de enfermagem merece destaque devido aos altos índices de ocorrência; além disso, os agravos advêm de diversos fatores determinantes que levam ao desgaste dos trabalhadores de formas variadas, ocasionando prejuízos tanto para o profissional quanto para os pacientes. Na maioria dos estudos, as doenças mais citadas como motivo de afastamentos são as osteomusculares, seguidas pelas de origem psiquiátrica, como depressões e ansiedades, sendo essas consideradas Transtornos Mentais e Comportamentais, os quais merecem destaque haja vista seu crescimento significativo entre os trabalhadores. O objetivo proposto para este estudo consiste em descrever o perfil de absenteísmo de profissionais de enfermagem por transtornos mentais e comportamentais em um complexo hospitalar universitário da cidade de Curitiba-PR. Trata-se de uma pesquisa exploratória, retrospectiva, com abordagem quantitativa realizado com base na coleta de dados sobre afastamentos de trabalhadores em um serviço de saúde ocupacional, de um Complexo Hospitalar Universitário. A população do estudo foi composta por registros de afastamento relacionados a Classificação Internacional de Doenças F de trabalhadores da enfermagem. Do total de atestados de afastamentos, 61,9% (n=135) foram entre os profissionais de enfermagem, cuja prevalência ocorreu entre os técnicos em enfermagem e o sexo feminino, correspondente a 69,6% (n=94) e 85,2% (n=115),respectivamente. O total de dias de afastamento entre os profissionais de enfermagem foi de 1275 dias sendo que, 76% (n=968) foram entre os técnicos em enfermagem e 24% (n=307) entre os enfermeiros. A média de dias de afastamento ficou em 9,4 dias, sendo que o número de dias de afastamento variou de 1 até 75 dias. Os setores de trabalho com maior frequência de registros foram a Unidade de Clínica Cirúrgica com 11,59% (n=16), a Unidade de Terapia Intensiva Adulto 9,4% (n=13) e a Unidade de Obstetrícia 8,6% (n=12). Quanto às causas de afastamento, o estudo demonstrou a maior frequência de Transtornos ansiosos, totalizando 54% (n=73) dos transtornos mentais. Seguido dos Episódios depressivos com 23,7% (n=32) da amostra. A reação ao estresse a terceira causa mais registrada, contabilizando 10,3% (n=14) das ocorrências. Observa-se que tanto para a população masculina quanto para a feminina a principal causa de afastamento esteve relacionada aos Transtornos ansiosos. A realização deste estudo, possibilitou a identificação do perfil de adoecimento dos trabalhadores de enfermagem e dos principais transtornos mentais que acometem esses profissionais. Isto auxilia na delimitação de estratégias de promoção e proteção da saúde mental no ambiente laboral, visto que existem tratamentos eficazes para os TMC e maneiras de aliviar o sofrimento causado por eles, sendo isso facilitado quando se encontra a origem do problema. | pt_BR |
dc.description.abstract | Abstract : The precariousness of working conditions and the constant coexistence with human suffering and death are situations experienced by nursing professionals and can trigger processes of suffering, interfering negatively with work and generating psychological damage. Absenteeism among nursing workers deserves to be highlighted due to the high rates of occurrence; In addition, the problems arise from several determining factors that lead to the exhaustion of workers in various ways,causing losses to both the professional and the patients. In most studies, the most cited diseases as reasons for sick leave are musculoskeletal diseases, followed by psychiatric diseases, such as depression and anxiety, which are considered Mental and Behavioral Disorders, which deserve to be highlighted in view of their significant growth among workers. The objective of this study is to describe the absenteeism profile of nursing professionals due to mental and behavioral disorders in a university hospital complex in the city of Curitiba-PR. This is an exploratory, retrospective study, with a quantitative approach, based on the collection of data on sick leave of workers in an occupational health service of a University Hospital Complex. The study population consisted of sick leave records related to the International Classification of Diseases F of nursing workers. Of the total number of sick leave certificates, 61.9% (n=135) were among nursing professionals, with a prevalence of 69.6% (n=94) and 85.2% (n=115), respectively. The total number of days of sick leave among nursing professionals was 1275 days, of which 76% (n=968) were among nursing technicians and 24% (n=307) among nurses. The average number of days off was 9.4 days, and the number of days off ranged from 1 to 75 days. The work sectors with the highest frequency of records were the Surgical Clinic Unit with 11.59% (n=16), the Adult Intensive Care Unit 9.4% (n=13) and the Obstetrics Unit 8.6% (n=12). Regarding the causes of sick leave, the study showed the highest frequency of anxiety disorders, totaling 54% (n=73) of mental disorders. This was followed by depressive episodes, with 23.7% (n=32) of the sample. Reaction to stress was the third most recorded cause, accounting for 10.3% (n=14) of the occurrences. It is observed that for both the male and female populations, the main cause of sick leave was related to anxiety disorders. This study made it possible to identify the profile of nursing workers and the main mental disorders that affect these professionals. This helps in the delimitation of strategies to promote and protect mental health in the workplace, since there are effective treatments for CMDs and ways to alleviate the suffering caused by them, which is facilitated when the origin of the problem is found. | pt_BR |
dc.format.extent | 1 recurso online : PDF. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.subject | Transtornos mentais | pt_BR |
dc.subject | Absenteísmo (Trabalho) | pt_BR |
dc.subject | Enfermagem | pt_BR |
dc.subject | Saúde e trabalho | pt_BR |
dc.title | Absenteísmo relacionado a transtornos mentais entre profissionais de enfermagem de um complexo hospitalar de Curitiba | pt_BR |
dc.type | TCC Graduação Digital | pt_BR |