Eficácia da realidade virtual na reabilitação da postura e da marcha em idosos com vestiulopatia crônica : um ensaio clínico randomizado - um estudo piloto
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Data
2024Autor
Vilar, Carolina Rodrigues Laranjeira
Paulin, Fabiane
Forchezatto, Elisa Guimarães
Canquerino, Yan Kubiak
Lucinda, Lucas Resende
Mendes, Rita de Cassia Cassou Guimarães
Hamerschmidt, Rogério, 1974-
Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Curso de Especialização em Otorrinolaringologia
Metadata
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Resumo: As vestibulopatias crônicas são condições prevalentes em idosos, associadas a tonturas, desequilíbrio e risco de quedas. Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da realidade virtual na postura e na marcha de idosos com vestibulopatia crônica, bem como comparar sua eficácia com a reabilitação vestibular convencional. Trata-se de um estudo piloto de ensaio clínico randomizado (ECR), paralelo, aberto, com três braços, realizado em um hospital público do Sul do Brasil. Doze participantes com idades entre 60 e 75 anos foram randomizados em três grupos (n=4 cada): RV convencional, RV imersiva e protocolo combinado. As avaliações incluíram o Dizziness Handicap Inventory (DHI), Activities-Specific Balance Confidence Scale (ABC) e posturografia Vertiguard, realizadas antes, durante e após as intervenções. Cada protocolo consistiu em 10 sessões, com foco na integração visual, vestibular e proprioceptiva. Todos os grupos demonstraram melhora na marcha e redução no risco de quedas. O grupo convencional apresentou a maior redução nos escores do DHI, refletindo melhora na qualidade de vida, enquanto o grupo com protocolo combinado exibiu avanços no equilíbrio dinâmico. A escala ABC indicou aumento da confiança no equilíbrio em todos os grupos, ressaltando o impacto das intervenções na redução do medo de cair. A reabilitação vestibular, independentemente da modalidade, mostrou-se eficaz na melhora da marcha, na redução do risco de quedas e na qualidade de vida de idosos. A abordagem convencional destacou-se pela maior eficácia em reduzir o impacto das tonturas, enquanto a realidade virtual ofereceu um método motivador e inovador, com potencial para integrar-se às práticas convencionais. Estudos futuros com amostras maiores são necessários para confirmar esses achados.