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dc.contributor.advisorPimenta, Adriano Marçal, 1980-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagempt_BR
dc.creatorEduvirgem, Júliopt_BR
dc.date.accessioned2025-06-05T17:44:58Z
dc.date.available2025-06-05T17:44:58Z
dc.date.issued2025pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/96813
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Adriano Marçal Pimentapt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Defesa : Curitiba, 25/02/2025pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração: Prática Profissional de Enfermagempt_BR
dc.description.abstractResumo: Introdução: A pandemia de COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2, resultou em uma das maiores crises sanitárias globais das últimas décadas, afetando milhões de pessoas em todos os continentes. Embora a maioria dos indivíduos infectados se recupere da fase aguda da doença, uma proporção expressiva desenvolve sintomas persistentes por semanas ou meses após a infecção inicial, condição atualmente conhecida como COVID Longa ou Síndrome Pós-COVID-19 Aguda. Esta condição tem gerado impactos significativos na saúde individual, na funcionalidade, no bem-estar psicossocial e nos sistemas de saúde, evidenciando a necessidade urgente de estudos que explorem seus determinantes, especialmente em países de média renda como o Brasil, onde as evidências ainda são limitadas. Objetivo: Nesse sentido, o presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de analisar os fatores de risco e de proteção para COVID Longa em adultos brasileiros participantes do Estudo CUME – Coorte de Universidades Mineiras. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico de delineamento longitudinal, utilizando dados de uma coorte prospectiva composta por egressos de universidades federais de Minas Gerais. Foram incluídos participantes que responderam ao questionário da linha de base em 2016 e ao terceiro questionário de acompanhamento, aplicado em 2022, totalizando uma amostra de 390 indivíduos. O desfecho de interesse – COVID Longa – foi definido com base no autorrelato de sintomas persistentes entre 30 dias e 6 meses após o diagnóstico da COVID-19. As variáveis explicativas incluíram características sociodemográficas, hábitos de vida, condições de saúde prévias, manifestações clínicas durante a fase aguda da doença e momento da infecção na pandemia. A análise estatística foi realizada por meio de regressão de Poisson com variância robusta, utilizando modelo hierárquico. Resultados: Os resultados mostraram que 48,9% dos participantes relataram sintomas compatíveis com COVID Longa. Os principais fatores de risco identificados foram: sexo feminino (RR = 1,56; IC 95% = 1,22–1,99), diagnóstico prévio de hipertensão arterial (RR = 1,46; IC 95% = 1,19–1,80), infecção durante a primeira (RR = 1,38; IC 95% = 1,07–1,79) e segunda onda da pandemia (RR = 1,33; IC 95% = 1,07–1,65), além da presença de três ou mais sintomas na fase aguda da COVID-19 (RR = 2,99; IC 95% = 1,08–8,24). Por outro lado, o nível educacional de doutorado/pós-doutorado foi identificado como fator de proteção (RR = 0,69; IC 95% = 0,50–0,94). Conclusão: Estes achados evidenciam que, mesmo entre adultos com maior escolaridade, a COVID Longa se manifesta de forma expressiva e está associada a fatores sociodemográficos, clínicos e contextuais. O estudo contribui para o avanço do conhecimento sobre os determinantes da COVID Longa em uma população brasileira não hospitalizada e destaca a importância da estratificação de risco para ações de vigilância em saúde e intervenções preventivas. Os resultados obtidos reforçam a necessidade de políticas públicas que incorporem o acompanhamento de pessoas com sintomas prolongados e o fortalecimento de estratégias que considerem as desigualdades em saúde, com vistas à mitigação dos impactos da pandemia a longo prazopt_BR
dc.description.abstractAbstract: Introdução: A pandemia de COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2, resultou em uma das maiores crises sanitárias globais das últimas décadas, afetando milhões de pessoas em todos os continentes. Embora a maioria dos indivíduos infectados se recupere da fase aguda da doença, uma proporção expressiva desenvolve sintomas persistentes por semanas ou meses após a infecção inicial, condição atualmente conhecida como COVID Longa ou Síndrome Pós-COVID-19 Aguda. Esta condição tem gerado impactos significativos na saúde individual, na funcionalidade, no bem-estar psicossocial e nos sistemas de saúde, evidenciando a necessidade urgente de estudos que explorem seus determinantes, especialmente em países de média renda como o Brasil, onde as evidências ainda são limitadas. Objetivo: Nesse sentido, o presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de analisar os fatores de risco e de proteção para COVID Longa em adultos brasileiros participantes do Estudo CUME – Coorte de Universidades Mineiras. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico de delineamento longitudinal, utilizando dados de uma coorte prospectiva composta por egressos de universidades federais de Minas Gerais. Foram incluídos participantes que responderam ao questionário da linha de base em 2016 e ao terceiro questionário de acompanhamento, aplicado em 2022, totalizando uma amostra de 390 indivíduos. O desfecho de interesse – COVID Longa – foi definido com base no autorrelato de sintomas persistentes entre 30 dias e 6 meses após o diagnóstico da COVID-19. As variáveis explicativas incluíram características sociodemográficas, hábitos de vida, condições de saúde prévias, manifestações clínicas durante a fase aguda da doença e momento da infecção na pandemia. A análise estatística foi realizada por meio de regressão de Poisson com variância robusta, utilizando modelo hierárquico. Resultados: Os resultados mostraram que 48,9% dos participantes relataram sintomas compatíveis com COVID Longa. Os principais fatores de risco identificados foram: sexo feminino (RR = 1,56; IC 95% = 1,22–1,99), diagnóstico prévio de hipertensão arterial (RR = 1,46; IC 95% = 1,19–1,80), infecção durante a primeira (RR = 1,38; IC 95% = 1,07–1,79) e segunda onda da pandemia (RR = 1,33; IC 95% = 1,07–1,65), além da presença de três ou mais sintomas na fase aguda da COVID-19 (RR = 2,99; IC 95% = 1,08–8,24). Por outro lado, o nível educacional de doutorado/pós-doutorado foi identificado como fator de proteção (RR = 0,69; IC 95% = 0,50–0,94). Conclusão: Estes achados evidenciam que, mesmo entre adultos com maior escolaridade, a COVID Longa se manifesta de forma expressiva e está associada a fatores sociodemográficos, clínicos e contextuais. O estudo contribui para o avanço do conhecimento sobre os determinantes da COVID Longa em uma população brasileira não hospitalizada e destaca a importância da estratificação de risco para ações de vigilância em saúde e intervenções preventivas. Os resultados obtidos reforçam a necessidade de políticas públicas que incorporem o acompanhamento de pessoas com sintomas prolongados e o fortalecimento de estratégias que considerem as desigualdades em saúde, com vistas à mitigação dos impactos da pandemia a longo prazopt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectSíndrome pós-COVID-19 (doença)pt_BR
dc.subjectFatores de riscopt_BR
dc.subjectEnfermagempt_BR
dc.subjectEnfermagempt_BR
dc.titleFatores de risco e de proteção para Covid longa em participantes de uma coorte brasileira (estudo CUME)pt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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