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    Fatores de risco e de proteção para Covid longa em participantes de uma coorte brasileira (estudo CUME)

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    R - D - JULIO EDUVIRGEM.pdf (4.276Mb)
    Data
    2025
    Autor
    Eduvirgem, Júlio
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: Introdução: A pandemia de COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2, resultou em uma das maiores crises sanitárias globais das últimas décadas, afetando milhões de pessoas em todos os continentes. Embora a maioria dos indivíduos infectados se recupere da fase aguda da doença, uma proporção expressiva desenvolve sintomas persistentes por semanas ou meses após a infecção inicial, condição atualmente conhecida como COVID Longa ou Síndrome Pós-COVID-19 Aguda. Esta condição tem gerado impactos significativos na saúde individual, na funcionalidade, no bem-estar psicossocial e nos sistemas de saúde, evidenciando a necessidade urgente de estudos que explorem seus determinantes, especialmente em países de média renda como o Brasil, onde as evidências ainda são limitadas. Objetivo: Nesse sentido, o presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de analisar os fatores de risco e de proteção para COVID Longa em adultos brasileiros participantes do Estudo CUME – Coorte de Universidades Mineiras. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico de delineamento longitudinal, utilizando dados de uma coorte prospectiva composta por egressos de universidades federais de Minas Gerais. Foram incluídos participantes que responderam ao questionário da linha de base em 2016 e ao terceiro questionário de acompanhamento, aplicado em 2022, totalizando uma amostra de 390 indivíduos. O desfecho de interesse – COVID Longa – foi definido com base no autorrelato de sintomas persistentes entre 30 dias e 6 meses após o diagnóstico da COVID-19. As variáveis explicativas incluíram características sociodemográficas, hábitos de vida, condições de saúde prévias, manifestações clínicas durante a fase aguda da doença e momento da infecção na pandemia. A análise estatística foi realizada por meio de regressão de Poisson com variância robusta, utilizando modelo hierárquico. Resultados: Os resultados mostraram que 48,9% dos participantes relataram sintomas compatíveis com COVID Longa. Os principais fatores de risco identificados foram: sexo feminino (RR = 1,56; IC 95% = 1,22–1,99), diagnóstico prévio de hipertensão arterial (RR = 1,46; IC 95% = 1,19–1,80), infecção durante a primeira (RR = 1,38; IC 95% = 1,07–1,79) e segunda onda da pandemia (RR = 1,33; IC 95% = 1,07–1,65), além da presença de três ou mais sintomas na fase aguda da COVID-19 (RR = 2,99; IC 95% = 1,08–8,24). Por outro lado, o nível educacional de doutorado/pós-doutorado foi identificado como fator de proteção (RR = 0,69; IC 95% = 0,50–0,94). Conclusão: Estes achados evidenciam que, mesmo entre adultos com maior escolaridade, a COVID Longa se manifesta de forma expressiva e está associada a fatores sociodemográficos, clínicos e contextuais. O estudo contribui para o avanço do conhecimento sobre os determinantes da COVID Longa em uma população brasileira não hospitalizada e destaca a importância da estratificação de risco para ações de vigilância em saúde e intervenções preventivas. Os resultados obtidos reforçam a necessidade de políticas públicas que incorporem o acompanhamento de pessoas com sintomas prolongados e o fortalecimento de estratégias que considerem as desigualdades em saúde, com vistas à mitigação dos impactos da pandemia a longo prazo
     
    Introduction: The COVID-19 pandemic, caused by the SARS-CoV-2 virus, resulted in one of the largest global health crises in recent decades, affecting millions of people on all continents. Although most infected individuals recover from the acute phase of the disease, a considerable proportion develop persistent symptoms for weeks or months after the initial infection, a condition currently known as Long COVID or Post-Acute COVID-19 Syndrome. This condition has generated significant impacts on individual health, functionality, psychosocial well-being, and health systems, highlighting the urgent need for studies that explore its determinants, especially in middle-income countries such as Brazil, where evidence is still limited. Objective: In this sense, the present study was developed with the objective of analyzing the risk and protective factors for Long COVID in Brazilian adults participating in the CUME Study – Cohort of Universities of Minas Gerais. Methods: This is an epidemiological study with a longitudinal design, using data from a prospective cohort composed of graduates from federal universities in Minas Gerais. Participants who answered the baseline questionnaire in 2016 and the third follow-up questionnaire, applied in 2022, totaling a sample of 390 individuals, were included. The outcome of interest – Long COVID – was defined based on self-report of persistent symptoms between 30 days and 6 months after COVID-19 diagnosis. Explanatory variables included sociodemographic characteristics, lifestyle habits, previous health conditions, clinical manifestations during the acute phase of the disease, and time of infection in the pandemic. Statistical analysis was performed using Poisson regression with robust variance, using a hierarchical model. Results: The results showed that 48.9% of participants reported symptoms compatible with Long COVID. The main risk factors identified were: female gender (RR = 1.56; 95% CI = 1.22–1.99), previous diagnosis of arterial hypertension (RR = 1.46; 95% CI = 1.19–1.80), infection during the first (RR = 1.38; 95% CI = 1.07–1.79) and second wave of the pandemic (RR = 1.33; 95% CI = 1.07–1.65), in addition to the presence of three or more symptoms in the acute phase of COVID-19 (RR = 2.99; 95% CI = 1.08–8.24). On the other hand, the educational level of doctorate/postdoctoral was identified as a protective factor (RR = 0.69; 95% CI = 0.50–0.94). Conclusion: These findings show that, even among adults with higher education, Long COVID manifests itself significantly and is associated with sociodemographic, clinical, and contextual factors. The study contributes to the advancement of knowledge about the determinants of Long COVID in a non-hospitalized Brazilian population and highlights the importance of risk stratification for health surveillance actions and preventive interventions. The results obtained reinforce the need for public policies that incorporate the monitoring of people with prolonged symptoms and the strengthening of strategies that consider health inequalities, with a view to mitigating the impacts of the pandemic in the long term.
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/96813
    Collections
    • Dissertações [341]

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