Mirtes Aparecida da Luz, de Conceição Evaristo : entrelaçando
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Data
2024Autor
Oliveira, Bárbara Gonçalves de Lima de
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Este trabalho discute o conceito de escrevivência, elencado por Conceição Evaristo, entendido como um modo de escrita que nasce a partir da experiência individual e social do cotidiano próprio do povo negro. Investiga-se essa questão por meio da análise do conto Mirtes Aparecida da Luz (2024), que tem como personagem principal a Mirtes da Luz uma mulher negra e com deficiência visual que passa por diversas questões vinculadas ao capacitismo, machismo e racismo. A prática de trançar os cabelos é um patrimônio cultural imaterial (Santos, 2019), ou seja, está muito além de algo meramente estético. O objetivo é evidenciar o ato de trançar enquanto movimento de cura e resgate ancestral, assim como a escrita de si. Desse modo, para realizar tal análise, utiliza-se além do conceito de escrevivência, os conceitos de interseccionalidade, de Carla Akotirene, e o de Racismo Genderizado, de Grada Kilomba