Utilização do exercício fisico na terapia não-farmacológica da hipertensão
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Data
2008Autor
Dias, Luciene Aparecida Venturelli
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Resumo: A hipertensão é um importante fator de risco para a doença cardiovascular. No Brasil a prevalência estimada de hipertensão atualmente é de 35% da população acima de 40 anos. Isso representa em números absolutos um total de 17 milhões de portadores da doença, segundo estimativa de 2004 do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Discutir a utilização do exercício físico, enquanto parte da terapia não-farmacológica da hipertensão, bem como clarificar possíveis dúvidas a respeito da sua aplicabilidade tornou-se o objetivo deste estudo. De acordo com MONTEIRO e SOBRAL as adaptações fisiológicas, cardiovasculares e respiratórias, ao exercício, ocorrem com maior efeito quando este é realizado repetidamente, o que leva a crer que seja mais efetivo no exercício aeróbico, uma vez que esse pode ser realizado com maior freqüência e com pequenos intervalos de descanso Para outros autores a adaptações cardiovasculares ao treinamento de força ocorrem devido à necessidade de bombear uma quantidade relativamente baixa de sangue em uma pressão relativamente alta, no qual ocorrem uma maior adaptação muscular ao exercício, incluindo o músculo cardíaco, o que causaria um efeito hipotensivo tardio mais prolongado. Teoricamente, uma sessão mais prolongada e com uma intensidade um pouco mais eievada traria uma maior e mais duradoura redução da PA, porém isso é apenas uma mera associação de resultados e deve ser estudado com maior propriedade. Parece então que o exercício físico regular, pode ser uma alternativa importante no tratamento não farmacológico da HA, porém faz-se necessária a realização de mais estudos comparativos que indiquem com maior propriedade qual a duração e a intensidade do exercício ideal para a manutenção do seu efeito hipotensivo
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- Fisiologia do exercício [227]