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    Avaliação da percepção do paladar em vegetarianos e não vegetarianos

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    R - T - JENIFFER KULA.pdf (6.946Mb)
    Data
    2024
    Autor
    Kula, Jeniffer
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: Objetivos: O número de indivíduos que adotam dietas vegetarianas tem crescido exponencialmente em escala global. Esse padrão alimentar, caracterizado por restrições específicas, tem sido consistentemente associado a melhorias nos parâmetros de saúde. O objetivo desse estudo foi avaliar a capacidade de percepção do paladar entre vegetarianos e não vegetarianos. Ambos os grupos foram avaliados em relação à capacidade de percepção dos quatros sabores básicos e investigados em relação à prevalência de transtornos do paladar, interferência do padrão de dieta e a influência da xerostomia. Materiais e Métodos: Oitenta voluntários adultos foram selecionados e divididos em dois grupos: Grupo Caso (40 vegetarianos) e Grupo Controle (40 não vegetarianos). Os grupos compuseram uma população heterogênea de ambos os sexos com média de idade de 31 anos. Os participantes responderam a um questionário sobre características sociodemográficas, dieta, saúde geral e sistêmica e uma escala visual analógica foi utilizada para mensurar a intensidade de desconforto com relação à xerostomia. Após essa etapa foi aplicado o teste de quimiogustometria para detecção do paladar utilizando tiras de papel embebidas nas soluções testes com os sabores: doce, azedo, amargo e salgado. Os dados foram computados em planilhas e submetidos à testes estatísticos paramétricos para análise entre grupos e o nível de significância de 5% foi adotado. Resultados: Os participantes do Grupo Caso foram divididos em lactovegetarianos (n=8), ovolactovegetarianos (n=30) e veganos (n=2). O mínimo de 9 acertos foi encontrado para todos os grupos e o máximo de 16 acertos para o Grupo Caso e 14 para o Grupo Controle. Houve diferença significativa (p < 0,05) entre as medianas encontradas entre os grupos (p = 0,03054) com relação ao número de acertos ao teste de sabor e os participantes do Grupo Controle apresentaram menor percentual de acertos de sabores quando comparados aos participantes do Grupo Caso. Entre os sabores com maiores percentuais de erro aos testes de percepção destacaram-se S4 (amargo 0,24 g/10mL), S10 (amargo mais fraco 0,04 g/10mL), S11 (salgado mais forte 2,5 g/10mL) e S14 (amargo 0,09 g/10mL). Ambos os grupos apresentaram altos percentuais de acertos com as soluções preparadas em maiores concentrações. Houve correlação entre um menor período de adesão da dieta vegetariana e um maior percentual de acertos. Não foi observada relevância estatística relacionada às dietas encontradas na pesquisa, nem em relação aos transtornos do paladar relacionados a dificuldade de percepção (hipogeusia), principalmente em relação ao sabor amargo e a distorção (parageusia) em relação ao sabor azedo. Do mesmo modo não foi possível correlacionar xerostomia com a inabilidade de percepção do paladar entre os grupos. Conclusões: A percepção do paladar dos vegetarianos foi superior com relação aos quatros sabores básicos testados quando comparado aos controles. A prevalência de transtornos do paladar foi baixa para ambos os grupos e não houve inferência do padrão da dieta alimentar na habilidade de percepção do paladar. Não houve correlação entres os casos de xerostomia e a dificuldade de percepção do paladar nos grupos avaliados.
     
    Abstract: Objectives: The number of individuals adopting vegetarian diets has been increasing exponentially on a global scale. This dietary pattern, characterized by specific restrictions, has been consistently associated with improvements in health parameters. The objective of this study was to evaluate taste perception capacity among vegetarians and non-vegetarians. Both groups were assessed regarding their ability to perceive the four basic tastes and investigated for the prevalence of taste disorders, the influence of dietary patterns, and the impact of xerostomia. Materials and Methods: Eighty adult volunteers were selected and divided into two groups: Case Group (40 vegetarians) and Control Group (40 non-vegetarians). The participants represented a heterogeneous population of both sexes, with a mean age of 31 years. They completed a questionnaire addressing sociodemographic characteristics, diet, general and systemic health, and a visual analog scale was used to measure the intensity of discomfort related to xerostomia. Subsequently, a chemogustometry test was conducted using paper strips soaked in test solutions representing sweet, sour, bitter, and salty tastes. The data were tabulated and subjected to parametric statistical tests for intergroup analysis, adopting a 5% significance level. Results: The Case Group was further divided into lactovegetarians (n = 8), ovolactovegetarians (n = 30), and vegans (n = 2). A minimum of 9 correct responses was observed across all groups, with a maximum of 16 for the Case Group and 14 for the Control Group. A significant difference (p < 0.05) was found between the medians of the groups (p = 0.03054), with the Control Group showing a lower percentage of correct taste identifications compared to the Case Group. The most frequent errors in taste perception were observed for S4 (bitter 0.24 g/10 mL), S10 (weaker bitter 0.04 g/10 mL), S11 (stronger salty 2.5 g/10 mL), and S14 (bitter 0.09 g/10 mL). Both groups demonstrated higher accuracy rates with solutions of greater concentrations. A correlation was observed between a shorter duration of adherence to a vegetarian diet and higher accuracy percentages. However, no statistically significant association was found between dietary patterns and taste perception disorders, including reduced sensitivity (hypogeusia), particularly for bitter taste, or distortion (parageusia) for sour taste. Similarly, no correlation was identified between xerostomia and impaired taste perception in either group. Conclusions: Vegetarians exhibited superior taste perception across the four basic tastes compared to non-vegetarians. The prevalence of taste disorders was low in both groups, and dietary patterns did not significantly influence taste perception ability. Additionally, no association was found between xerostomia and impaired taste perception among the groups evaluated.
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/94450
    Collections
    • Teses [21]

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