Agente penitenciário : vigilante ou ressocializador?
Resumo
Nosso empenho nesse campo tem sido o de estabelecer distinção entre, vigilante e ressocializador ou se é possível o mesmo sujeito desempenhar o mesmo papel na prática penitenciarista. É um momento fértil de indagações, a mídia com freqüência apresenta notícias a respeito de rebeliões, motins, fugas e a insatisfação dos presos mostrando de forma oportunista a fragilidade do sistema prisional, pintando um quadro maniqueísta à cores fortes, dividindo a classe dos agentes penitenciários entre os bons e os maus, deixando de lado a racionalização e aproveitando a emotiva sociedade para denegrir o "inimigo agente" e apresentar os políticos "salvadores" que oportunamente aproveitam cada milímetro das páginas dos jornais para se promoverem. O presente trabalho propõe um repensar no verdadeiro papel do agente penitenciário. Justifica; alicerçado em resultado e análise de pesquisa de campo, que evidencia as dúvidas constatadas e a importância de um estudo que possa oportunizar e desmistificar no profissional a mitologia primária de que sua participação não têm importância social. Objetivamos, assim, oferecer um trabalho que contribua para uma visão prática, pontilhando estudos e instigando a pesquisas, como perspectivas para a compreensão da atuação desta classe invisível que desempenha uma função social legítima e indispensável.