Análise de aplicabilidade de créditos de carbono para usinas fotovoltaicas
Resumo
Resumo: Com a assinatura do protocolo de Kyoto em 1997, estabeleceu-se um compromisso que os grandes países poluidores reduziriam sua emissões de gases de efeito estufa, com o intuito de frear o aquecimento global. Na ocasião foi criado um mercado de créditos de carbono, onde os países que reduzissem a emissão Gases de Efeito Estufa (GEE), teriam direito a créditos de carbono que poderiam ser vendidos para outros países. O presente estudo quantificou as emissões de CO2 provenientes de uma usina fotovoltaica, o CO2 não emitido em comparação com a Matriz Elétrica Nacional, passivel de ser convertido em créditos de carbono, além do cálculo de quantos créditos poderiam ser gerados.Para o cálculo do crédito de carbono proveniente da energia fotovoltaica no Brasil, foi utilizada a metodologia Bottom-up, que consiste em uma equação que compara as emissões da Matriz Energética Brasileira (MEB) com as emissões da unidade fotovoltaica. Quando comparada a usina fotovoltaica objeto desse estudo, com a MEB, a média mensal das emissões ao longo do ano de 2019 foram de 3,9206 tCO2 e 8,4699 tCO2 respectivamente. Os totais anual das emissões foram de 47,047 tCO2 para a usina e 101,63837 tCO2 para a MEB. Quando subtraido um valor do outro, encontrou-se54,59137 tCO2. Que é a quantidade de CO2 que a UFV deixou de emitir em comparação à mesma quantidade de energia produzida pela MEB. Gerando assim o equivalente à 54 créditos de carbono ao longo do ano de 2019. Os benefício vao além da obtenção dos créditos de carbono, seguindo uma tendência global de investimento em fontes de energia renováveis e maior diversificação da MEB, para a redução do uso de combustíveis fósseis Abstract: With the adoption of the Kyoto Protocol in 1997, large polluting countries were committed to reducing greenhouse gas emissions in order to curb global warming. At the time, a carbon credit market was created. Countries that reduced greenhouse gas (GHG) emissions would be entitled to carbon credits that could be sold to other countries. The objective of the present study was to quantify the CO2 emissions from a photovoltaic plant, the non-CO2 GHG emissions in comparison with the Brazilian Electricity Matrix, which can be converted into carbon credits, in addition to calculating how many credits could be generated. For the carbon from photovoltaic energy in Brazil, The Bottom-up methodology was used. It consists of an equation that compares the emissions of the Brazilian Energy Matrix (BEM) with the emissions of the photovoltaic unit. When comparing the photovoltaic plant observed in this study, with BEM, the monthly average of emissions throughout 2019 was 3.9206 tCO2 and 8.4699 tCO2 respectively. The total annual emissions were 47.047 tCO2 for the plant and 101.63837 tCO2 for BEM. When one value was subtracted from the other, 54.59137 tCO2 was found. This is the amount of CO2 that UFV avoided emitting in comparison to the same amount of energy produced by BEM, thus generating the equivalent to 54 carbon credits throughout 2019. The benefits go beyond obtaining carbon credits, following a global trend of investment in renewable energy sources and greater diversification of BEM, in order to reduce the use of fossil fuels