Mostrar registro simples

dc.contributor.authorDandara dos Santos Damas Ribeiro
dc.creatorUFPR
dc.date.accessioned2024-11-13T13:00:16Z
dc.date.available2024-11-13T13:00:16Z
dc.date.issued2014-11-14
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/92659
dc.description.abstractA partir de trabalho de campo junto à Comunidade Quilombola Manoel Ciriaco dos Santos, localizada em Guaíra/PR, abordo questões relativas à perspectiva nativa acerca do primeiro relatório antropológico produzido no local. Neste relatório, o antropólogo afirma que não se tratava de um grupo quilombola, apenas de uma família de negros moradores da zona rural, contrariando a auto-declaração do grupo. No âmbito da discussão sobre a história do grupo, o argumento é estabelecido de modo consonante com a visão dos proprietários vizinhos, descendentes de italianos e alemães que formam o bairro rural denominado “Maracaju dos Gaúchos”. A falta de permanência em campo, bem como do estabelecimento de vínculo e de confiança entre o grupo e a equipe de pesquisa da UNIOESTE (Universidade do Oeste do Paraná) – contratada via convênio pelo INCRA (Instituto de Colonização e Reforma Agrária) –, aparecem nas falas nativas como importante crítica a uma certa forma de fazer antropológico que encara o laudo como atestado de identidade. As reflexões sobre o contexto de pesquisa, os conflitos gerados, o posicionamento defendido pelo antropólogo no laudo e as consequências vivenciadas pelo grupo diante de todo este processo são importantes temas problematizados pelas lideranças locais, sobre os quais pretendo refletir neste trabalho.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofVI Semana de Antropologia e Arqueologia
dc.subjectrelatório antropológico
dc.subjectcomunidade quilombola
dc.subjectautoidentificação.
dc.titleO LAUDO EM QUESTÃO: VISÕES DE UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA SOBRE UMA EXPERIÊNCIA CONFLITUOSA
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs1103


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples