| dc.description.abstract | O terrorismo vem se comportando de forma globalizada. A prevenção a este fenômeno é um problema que desafia a comunidade de inteligência em nível internacional, tornando-se cada vez mais necessário o aprimoramento das instituições que atuam na luta contra este fenômeno. Nesta perspectiva, a Ciência da Informação tem muito a contribuir com o desenvolvimento dos serviços de inteligência antiterrorismo. Nesta atividade, cabe aos analistas assessorar os tomadores de decisão (governantes, gestores públicos, etc.). Na atividade antiterrorismo, este profissional é responsável pela análise equilibrada da informação, favorecendo a tomada de decisões mais seguras e com custos menores. Segundo especialistas, a utilização de Big Data tem acenado para investigações que possibilitem combinar informações de diferentes bases de dados disponíveis, por meio da mineração, processamento e análise, permitindo a geração de novos conhecimentos em forma de padrões a serem identificados, no sentido de monitorar e melhorar o nosso entendimento das tendências da criminalidade. Com o objetivo de avaliar as teorias e técnicas de exploração massiva de dados e sua influência na tomada de decisão em políticas e estratégias antiterrorismo, o artigo se propõe a Identificar formas de estabelecer limites no monitoramento e coleta de dados de cidadãos, tendo em vista os eventuais abusos que podem decorrer disso. Neste processo é imperioso garantir um controle efetivo da utilização ética das ferramentas da informação aliadas às técnicas de investigação policial, pois a violação, restrição da circulação da informação e da liberdade de expressão podem nos exigir um preço mais alto que aquele exigido pelo terrorismo. | |
