dc.description.abstract | A partir da perspectiva de que o Antropoceno nos provoca uma experiência de desestabilização diante das mutações climáticas, fato científico que se estende em crises de ordem social, cultural e subjetiva, nos perguntamos sobre as poéticas ecosóficas que poderiam inspirar uma prática vitalista em nossas pedagogias e educações ambientais. Em composição com as filosofias de Georges Didi-Huberman, David Lapoujade, Gilles Deleuze e Félix Guattari, discutimos uma poética dos vaga-lumes, atenta aos processos intensivos de sobrevivência e de experimentação. Linhas de luzes maiores e menores passam a desenhar uma ecologia curiosa, sobre a qual elaboramos reflexões de ordem política, ética e estética. Com as linhas, uma cartografia se faz necessária e, portanto, nos lançamos para um território: ao encontro com a arte de Arthur Bispo do Rosário, na expectativa de oferecer espessura às eco-lógicas nascentes na pesquisa. | |