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    A tradução enquanto prática : o movimento dos sentidos da sustentabilidade no campo organizacional

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    R - T - BEATRIZ LIMA ZANONI.pdf (2.329Mb)
    Data
    2024
    Autor
    Zanoni, Beatriz Lima
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: As organizações são produtos e produtoras de estórias, que estão inseridas em um campo, aqui chamado de campo organizacional. Este é construído social e verbalmente, e ao colocar a linguagem como elemento central dessa construção, ressaltamos um olhar epistemológico que se dá a partir de alguns princípios da hermenêutica. Assim, sustentamos o interesse de debater sobre as traduções e construções de sentido da sustentabilidade que acontecem no campo organizacional. Entendemos tradução enquanto uma prática comunicativa em movimento, que mobiliza regras e recursos, posições e interesses, e que se constitui a partir da entre sensemaking, sensegiving, negociação e poder. Defendemos que os sentidos se constroem a partir da linguagem, da interação social e são anteriores à ação. Além disso, rompendo com as compreensões funcionalizadas que sustentam o conceito, defendemos que a tanto a construção de sentido, quanto todas as elaborações narrativas abordadas nesta tese estão imersas em relações de poder. Ademais, compreendemos a sustentabilidade enquanto um tema retórico, normalmente tratado de forma prescritiva e instrumental, que aqui se assume, na verdade, complexo, polimórfico e polissêmico. Mediante essas compreensões, essa pesquisa tem o objetivo de analisar de que maneira os sentidos de sustentabilidade, a partir da tradução (compreendida como uma prática comunicativa-material), são construídos e sustentados pelas organizações e tornam-se um dos pilares de seus discursos na contemporaneidade. Para que esse objetivo fosse alcançado, construímos a tese pautada em uma abordagem qualitativa, que busca romper com as lógicas instrumentais, abrindo espaço para reflexão aliada ao rigor. Optamos por operacionalizar esse debate a partir de um estudo de caso. Para tanto, foi selecionada uma organização que nunca saiu do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), reconhecida, portanto, como porta-voz, ou tradutora, do tema: a Natura. Para acessar as informações sobre a organização e sobre outros atores que falam sobre ela, nos orientamos por meio de uma pesquisa documental. Foram selecionados 63 documentos, no total, incluindo não apenas os que advém da organização, mas também de outros atores que falam sobre ela, como o Instituto Natura, casos de ensino e reportagens. As informações acessadas foram trabalhadas a partir da análise de narrativas. A entendemos enquanto um método de análise que nos permite acessar os processos de comunicação, as interações e os processos de criação de sentido dos diferentes atores. Após a análise e reflexões acerca dessas informações, entendemos a Natura como tradutora e "sensegiver" da sustentabilidade. O Instituto Natura, demonstra ser uma extensão da voz da organização e, tanto os casos de ensino, quanto as reportagens, são compreendidos como atores que consomem, incorporam e reproduzem as "verdades" sustentáveis disseminadas pela organização.
     
    Abstract: Organizations are products and producers of stories, which are part of a field, here called the organizational field. This is socially and verbally constructed, and by placing language as a central element of this construction, we emphasize an epistemological view that is based on some principles of hermeneutics. Thus, we are interested in debating the translations and constructions of meaning of sustainability that take place in the organizational field. We understand translation as a communicative practice in movement, which mobilizes rules and resources, positions, and interests, and which is constituted through sensemaking, sensegiving, negotiation and power. We argue that meanings are constructed through language and social interaction and are prior to action. Furthermore, breaking with the functionalized understandings that underpin the concept, we argue that both the construction of meaning, and all the narrative elaborations discussed in this thesis are immersed in power relations. Furthermore, we understand sustainability as a rhetorical theme, usually treated in a prescriptive and instrumental way, which here is complex, polymorphic and polysemic. Based on this understanding, this research aims to analyses how the meanings of sustainability, based on translation (understood as a communicative-material practice), are constructed, and sustained by organizations and become one of the pillars of their discourses in contemporary times. To achieve this objective, we built the thesis based on a qualitative approach, which seeks to break with instrumental logics, opening space for reflection combined with rigor. We chose to operationalize this debate through a case study. To this end, we selected an organization that has never been included in the Corporate Sustainability Index (ISE) and is therefore recognized as a spokesperson or translator of the topic: Natura. To access information about the organization and other actors who talk about it, we used documentary research. A total of 63 documents were selected, including not only those from the organization, but also from other actors who talk about it, such as the Natura Institute, teaching cases and reports. The information accessed was analyzed using narrative analysis. We understand it as a method of analysis that allows us to access the communication processes, interactions, and meaning-making processes of the different actors. After analyzing and reflecting on this information, we see Natura as a translator and sensegiver of sustainability. The Natura Institute proves to be an extension of the organization's voice and both the teaching cases, and the reports are understood as actors who consume, incorporate, and reproduce the sustainable "truths" disseminated by the organization.
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/91858
    Collections
    • Teses [129]

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