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dc.contributor.authorCASSIANO ROBERT
dc.contributor.authorPROF. DR. RAFAEL GOMES DITTERICH
dc.contributor.authorANA PAULA A. ROCHA OHATA
dc.contributor.authorALLANA MARINA BUENO
dc.contributor.authorPROFª DRª SABRINA STEFANELLO
dc.contributor.authorPROF. DR. DEIVISSON VIANNA DANTAS DOS SANTOS
dc.creatorUFPR
dc.date.accessioned2024-10-28T18:43:37Z
dc.date.available2024-10-28T18:43:37Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90946
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: A privação da liberdade de adolescentes que cometem atos infracionais é necessária para o alcance de objetivos jurídicos e pedagógicos, embora possa gerar inúmeros fenômenos por seu caráter institucionalizante, tais como a perda da autonomia e de identidade. Na privação de liberdade, a constrição da escolha e da oportunidade de se envolver em ocupações pode influenciar negativamente a saúde e o bem-estar, resultado de um estado de difícil, senão impossível, engajamento em ocupações significativas e com relevância social, cultural e pessoal. OBJETIVOS: Descrever as percepções dos(as) trabalhadores(as) quanto o cotidiano dos CENSE e as atividades que o compõe e suas possíveis correlações com os fatores que geram sofrimento e crises de saúde mental no público atendido nos CENSE do Estado do Paraná. MATERIAL E MÉTODOS: Pesquisa avaliativa de cunho exploratório-descritivo com preceitos da Triangulação de Métodos. Foram realizadas seis entrevistas semiestruturadas, sete observações participantes e sete grupos focais com as equipes de sete CENSE do Estado do Paraná. Após a leitura extensiva do material foram construídos núcleos argumentais, agrupados em seis categorias por meio da abordagem hermenêutica. RESULTADOS: Os resultados foram baseados na análise das narrativas das equipes. A inadequação da estrutura física das unidades, o déficit de recursos humanos e o tamanho das unidades pareceu influenciar no atendimento prestado aos(às) adolescentes. A privação de liberdade e o não engajamento em ocupações foi apontado como gerador de efeitos negativos na saúde mental dos(as) adolescentes internados(as). Certas atividades foram apontadas como ausentes de significado ou superficiais devido à aparente inexistência de espaços para escuta dos interesses do público atendido, sendo aquelas de cunho expressivos e corporais como possivelmente benéficas à saúde mental. As equipes apontaram que, assim como os(as) adolescentes, sentiam-se também, de certa maneira, institucionalizadas. As tentativas de suicídio de adolescentes e a culminação de seu ato se apresentaram como um aspecto impactante na saúde mental das equipes e inerentes àqueles locais de trabalho, assim como a falta de estrutura e o sentimento de desamparo pelo Estado. Por serem as unidades instituições totais, uma dicotomia foi aparentemente observada: ora as equipes discorreram sobre posturas ressocializadoras, ora sobre posturas repressoras. CONCLUSÃO: O processo de trabalho das unidades socioeducativas é definitivo na construção de um cotidiano institucional. Por meio de suas próprias vivências institucionalizantes as equipes pareceram replicar e normalizar formas de autoritarismo no cotidiano das unidades. Ademais, o cotidiano não parece considerar as reais necessidades dos(as) adolescentes, uma vez que as necessidades das próprias equipes não parecem estarem sendo levadas em consideração.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectatividades cotidianas
dc.subjectadolescente institucionalizado
dc.subjectsaúde mental;
dc.titleCOTIDIANO, SAÚDE MENTAL E PROCESSOS DE TRABALHO NA VISÃO DE EQUIPES DE UNIDADES SOCIOEDUCATIVAS DO ESTADO DO PARANÁ
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4413


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