• Entrar
    Ver item 
    •   Página inicial
    • BIBLIOTECA DIGITAL: Eventos Científicos
    • II Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
    • Ver item
    •   Página inicial
    • BIBLIOTECA DIGITAL: Eventos Científicos
    • II Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
    • Ver item
    JavaScript is disabled for your browser. Some features of this site may not work without it.

    QUEIXAS GINECOLÓGICAS EM HOMENS TRANS E PESSOAS TRANSMASCULINAS: O ATENDIMENTO MÉDICO PELA VISÃO DO PACIENTE

    Thumbnail
    Data
    2020-07-31
    Autor
    DANIEL EGG NETO
    EDUARDA FERREIRA MATOSO
    DIEGO ESTEVES DOS SANTOS
    Metadata
    Mostrar registro completo
    Resumo
    OBJETIVO: Avaliar a assistência em saúde a homens trans e/ou pessoas transmasculinas que procuraram atendimento médico por queixas ginecológicas, analisando a visão dos próprios pacientes sobre a(s) consulta(s) médica(s) e as necessidades apontadas por estes. MÉTODO: Através de um questionário online obtiveram-se visões acerca da qualidade do atendimento médico por queixas ginecológicas a homens trans e pessoas transmasculinas, pela perspectiva dos próprios pacientes. A divulgação do formulário se deu por envio aleatório, através de uma rede social, a homens trans e pessoas transmasculinas. Foram usados como critérios de inclusão: ser homem transexual ou pessoa transmasculina; residir no Brasil; ter mais de 18 anos; e como critérios de exclusão: ser pessoa cisgênero; ter menos de 18 anos. RESULTADOS: Das 35 respostas avaliadas, 21 declaram já ter procurado assistência médica por queixas ginecológicas, sendo que 42% o fez uma única vez. A maior parte dos pacientes declarou não se sentir acolhido na consulta, além de não terem sua necessidade atendida na maioria dos casos. Entre os problemas no atendimento citados, estão: falta de uso do nome social e de pronomes de tratamento corretamente, falta de conhecimento do profissional acerca das questões da população trans, falta de preparo na recepção do serviço. Habilidades médicas como escuta, clareza nas orientações e planejamento conjunto tiveram avaliações negativas pelos entrevistados. Ao responder se julgam que “a consulta poderia ter sido melhor”, mais de 60% afirma que “sim”. Dentre pessoas que nunca procuraram assistência médica por queixa ginecológica, 43,5% afirmam que não o fizeram porque “têm receio de como seria a consulta”. A avaliação abordou ainda o ponto “respeito durante o atendimento”, sobre o qual a maioria das respostas relata que houve desrespeito por parte do profissional na consulta. CONCLUSÃO: Ainda que retirada da lista de doenças mentais, a transexualidade ainda é tratada de forma patologizada. Os corpos e as experiências trans são deslegitimados; e as necessidades, invisibilizadas. Da forma com que a assistência médica está colocada, o sistema de saúde se torna mais um item de marginalização social frente a toda a opressão já existente. Nesse sentido, fica claro que a saúde da população trans é um assunto que deve ser debatido por toda a sociedade, de modo a questionar as origens da desigualdade que as atinge com ainda mais força e crueldade, a fim de extinguir esses padrões opressores que afetam tantas vidas.
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/90863
    Collections
    • II Congresso de Saúde Coletiva da UFPR [570]

    DSpace software copyright © 2002-2022  LYRASIS
    Entre em contato | Deixe sua opinião
    Theme by 
    Atmire NV
     

     

    Navegar

    Todo o repositórioComunidades e ColeçõesPor data do documentoAutoresTítulosAssuntosTipoEsta coleçãoPor data do documentoAutoresTítulosAssuntosTipo

    Minha conta

    EntrarCadastro

    Estatística

    Ver as estatísticas de uso

    DSpace software copyright © 2002-2022  LYRASIS
    Entre em contato | Deixe sua opinião
    Theme by 
    Atmire NV