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dc.contributor.authorPEDRO AFFONSO GUIMARÃES
dc.contributor.authorJOÃO VITOR MARAFON BOGONI
dc.contributor.authorLUÍS HENRIQUE WOLKER
dc.contributor.authorJULIANO MOTA VOLINGER
dc.creatorUniversidade Positivo
dc.date.accessioned2024-10-28T18:43:00Z
dc.date.available2024-10-28T18:43:00Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90807
dc.description.abstractIntrodução: A população indígena no Brasil é de aproximadamente 817 mil índios distribuídos em cerca de 300 grupos étnicos que apresentam uma enorme diversidade cultural. Para atender as demandas de saúde dessa população tão heterogênea foi criado através da Lei 9.836/99, o Subsistema de Atenção à Saúde do Índio vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS). Desde sua implantação o subsistema vem enfrentando dificuldades em superar a barreira das diferenças culturais. Ainda são poucos os dados demográficos e epidemiológicos, e os indicadores de saúde dessas populações, embora venha aumentando o número de estudos a seu respeito. Objetivo: Caracterizar o perfil demográfico e epidemiológico das populações indígenas do Brasil, a forma de organização e prestação dos serviços de saúde e seu acesso pelas populações indígenas e os principais problemas e impasses enfrentados pelo Subsistema de Saúde Indígena operante no país. Método: A pesquisa trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Resultados: Doenças infecciosas e parasitárias têm diminuído como principal causa de morte, crescente aumento de morbidade associado a doenças crônicas não transmissíveis. Elevadas prevalências de déficits de estatura e desnutrição nas crianças, aumento de registros de sobrepeso e obesidade. Alta prevalência de tuberculose nas populações indígenas. Alta rotatividade e falta de capacitação dos profissionais da Equipe Multiprofissional de Saúde Indígena (EMSI). Altas taxas de natalidade e fecundidade, altas taxas de mortalidade em idades precoces. Doenças parasitárias são principal causa de morte, com altas prevalências nas populações avaliadas. O uso de medicamentos só era feito mediante a indicação do pajé da aldeia, e receitado por profissional médico. Conclusão: Perfil demográfico das populações indígenas do Brasil é semelhante àquele encontrado em países subdesenvolvidos, marcado por elevadas taxas de natalidade e fecundidade, aliadas a também elevadas taxas de mortalidade. A epidemiologia mostrou um quadro marcado com elevadas prevalências de doenças infectocontagiosas e parasitárias, com crescentes taxas de incidência de doenças crônicas não transmissíveis. Transição no perfil nutricional e antropométrico, com aumento da incidência de sobrepeso e obesidade, ainda que se venha mantendo altas taxas de desnutrição. Ficou evidenciado que a implantação do Subsistema de Saúde Indígena trouxe significativas melhoras nas condições sanitárias e dos indicadores de saúde, mas que ainda mantem muitos entraves.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectPopulações Indígenas
dc.subjectSaúde Pública
dc.subjectVulnerabilidade em Saúde;
dc.titleSAÚDE DENTRO DAS TRIBOS: VULNERABILIDADE DA POPULAÇÃO INDÍGENA E DADOS EPIDEMIOLÓGICOS
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4253


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