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dc.contributor.authorANDRÉ LUIS CÂNDIDO DA SILVA
dc.contributor.authorAMANDA DE CASSIA AZEVEDO DA SILVA
dc.contributor.authorANA PAULA SOARES DE SENNA TEIXEIRA
dc.contributor.authorSUÉLLYN MATTOS DE ARAGÃO
dc.creatorSecretaria de Estado da Saúde do Paraná
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:50Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:50Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90768
dc.description.abstractIntrodução: Atualmente, não há uma farmacoterapia estabelecida para ser utilizada no tratamento ou prevenção da doença causada pelo Novo Coronavírus, a COVID-19, que apresente evidências científicas robustas e graus de recomendação aceitáveis. Entretanto, na ânsia de se obter uma cura, muitos são os medicamentos utilizados em pesquisas clínicas recentes. Dentre os medicamentos testados, a cloroquina e a hidroxicloroquina, conhecidas por suas propriedades antimaláricas e de combate a doenças autoimunes, despontaram como protagonistas, considerando, inclusive, a influência de chefes de Estado sobre a prescrição e utilização destas drogas para tal situação. O uso racional de medicamentos deve considerar princípios básicos, tais como a relação benefício/risco favorável para o paciente. Neste contexto, profissionais de saúde envolvidos no cuidado centrado a estes pacientes devem se lembrar do princípio da não maleficência. Objetivos: Verificar o impacto da superexposição de pacientes à cloroquina e à hidroxicloroquina, sob a suposta alegação de propriedades terapêuticas benéficas, no tratamento da COVID-19, na perspectiva de um observatório mundial. Material e Métodos: Trata-se de uma pesquisa exploratória, realizada a partir da base de dados VigiAccess, que reúne informações provenientes do banco de dados global da Organização Mundial de Saúde (OMS), relacionadas à suspeita de reações adversas associadas ao uso de medicamentos (RAM). Foram consideradas as notificações realizadas entre os meses de janeiro e junho, no ano de 2020. Resultados: De acordo com os dados do VigiAccess, que contemplam reações adversas associadas à utilização de cloroquina e hidroxicloroquina desde 1968, os primeiros seis meses do ano de 2020 foram responsáveis por 12% das notificações de RAM à cloroquina e 13% de RAM atribuídas ao uso de hidroxicloroquina. Considerando toda a série histórica, o ano de 2020 foi o que apresentou maior número de RAM para cloroquina e a terceira maior incidência de RAM para pacientes utilizando hidroxicloroquina. Considerações Finais: Os dados contidos no VigiAccess caracterizam uma fonte de informação confiável para vislumbrar uma abordagem ampla do cenário envolvido. São necessários novos estudos, considerando o efeito de fatores de confusão não reconhecidos ou indisponíveis para análise, para evidenciar o real impacto da superutilização de cloroquina e hidroxicloroquina em pacientes acometidos pela COVID-19. É evidente que a ciência e as pesquisas científicas não devem ser tratadas por senso comum, como um paradigma específico ou, principalmente, uma ideologia política.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectCOVID-19
dc.subjectCloroquina
dc.subjectErros de Medicação
dc.titleIMPACTO DA UTILIZAÇÃO DA CLOROQUINA E HIDROXICLOROQUINA NO COMBATE À COVID-19: ESTUDO EXPLORATÓRIO DE REAÇÕES ADVERSAS.
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4214


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