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    IMPACTO DA UTILIZAÇÃO DA CLOROQUINA E HIDROXICLOROQUINA NO COMBATE À COVID-19: ESTUDO EXPLORATÓRIO DE REAÇÕES ADVERSAS.

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    Data
    2020-07-31
    Autor
    ANDRÉ LUIS CÂNDIDO DA SILVA
    AMANDA DE CASSIA AZEVEDO DA SILVA
    ANA PAULA SOARES DE SENNA TEIXEIRA
    SUÉLLYN MATTOS DE ARAGÃO
    Metadata
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    Resumo
    Introdução: Atualmente, não há uma farmacoterapia estabelecida para ser utilizada no tratamento ou prevenção da doença causada pelo Novo Coronavírus, a COVID-19, que apresente evidências científicas robustas e graus de recomendação aceitáveis. Entretanto, na ânsia de se obter uma cura, muitos são os medicamentos utilizados em pesquisas clínicas recentes. Dentre os medicamentos testados, a cloroquina e a hidroxicloroquina, conhecidas por suas propriedades antimaláricas e de combate a doenças autoimunes, despontaram como protagonistas, considerando, inclusive, a influência de chefes de Estado sobre a prescrição e utilização destas drogas para tal situação. O uso racional de medicamentos deve considerar princípios básicos, tais como a relação benefício/risco favorável para o paciente. Neste contexto, profissionais de saúde envolvidos no cuidado centrado a estes pacientes devem se lembrar do princípio da não maleficência. Objetivos: Verificar o impacto da superexposição de pacientes à cloroquina e à hidroxicloroquina, sob a suposta alegação de propriedades terapêuticas benéficas, no tratamento da COVID-19, na perspectiva de um observatório mundial. Material e Métodos: Trata-se de uma pesquisa exploratória, realizada a partir da base de dados VigiAccess, que reúne informações provenientes do banco de dados global da Organização Mundial de Saúde (OMS), relacionadas à suspeita de reações adversas associadas ao uso de medicamentos (RAM). Foram consideradas as notificações realizadas entre os meses de janeiro e junho, no ano de 2020. Resultados: De acordo com os dados do VigiAccess, que contemplam reações adversas associadas à utilização de cloroquina e hidroxicloroquina desde 1968, os primeiros seis meses do ano de 2020 foram responsáveis por 12% das notificações de RAM à cloroquina e 13% de RAM atribuídas ao uso de hidroxicloroquina. Considerando toda a série histórica, o ano de 2020 foi o que apresentou maior número de RAM para cloroquina e a terceira maior incidência de RAM para pacientes utilizando hidroxicloroquina. Considerações Finais: Os dados contidos no VigiAccess caracterizam uma fonte de informação confiável para vislumbrar uma abordagem ampla do cenário envolvido. São necessários novos estudos, considerando o efeito de fatores de confusão não reconhecidos ou indisponíveis para análise, para evidenciar o real impacto da superutilização de cloroquina e hidroxicloroquina em pacientes acometidos pela COVID-19. É evidente que a ciência e as pesquisas científicas não devem ser tratadas por senso comum, como um paradigma específico ou, principalmente, uma ideologia política.
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/90768
    Collections
    • II Congresso de Saúde Coletiva da UFPR [570]

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