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dc.contributor.authorWILLIAN MORORÓ LIMA
dc.contributor.authorBEATRIZ CORREIA CARVALHO
dc.contributor.authorBRUNO CORREIA CARVALHO
dc.contributor.authorGABRIEL AGRA ALENCAR MOCÓ
dc.contributor.authorMALENA DE CARVALHO CORREIA
dc.contributor.authorPEDRO HENRIQUE GOMES CASTRO
dc.creatorUniversidade Federal de Sergipe - Lagarto
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:43Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:43Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90737
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: A leptospirose consiste em uma zoonose causada pela bactéria do gênero Leptospira. A transmissão ocorre, principalmente pelo contato com a urina de animais que hospedam o patógeno, sendo o rato, o principal hospedeiro. A manifestação clínica dessa doença, pode variar desde uma síndrome febril, até um quadro grave, com icterícia, hemorragia e insuficiência renal, conhecido como síndrome de Weil. OBJETIVO: Descrever as características sociodemográficas dos casos de leptospirose que evoluíram a óbito. MÉTODO: Estudo transversal, descritivo, realizado a partir de dados secundários disponíveis na plataforma do Sistema de informação de agravos de notificações. Estudou-se os dados referentes aos casos de leptospirose que evoluíram a óbito pelo agravo notificado, no Brasil, no ano de 2019. A coleta ocorreu no mês de junho e o tratamento dos dados deu-se no Microsoft Excel 2019. Foram analisadas as seguintes variáveis: sexo, faixa etária, raça e escolaridade. RESULTADOS: Foram notificados no Brasil, em 2019, 3448 casos de leptospirose, dos quais, 8% (287) evoluíram a óbito por esse agravo. Entre essas pessoas, houve predominância do sexo masculino, compreendendo a 87% (251) dos óbitos, caracterizando uma razão, aproximadamente, de 9:1 em comparação com o sexo feminino. Em relação a raça, os indivíduos pardos predominaram, representando 47% (134) das mortes, seguidos de brancos, em 34% (99). De maneira oposta, pessoas pretas e amarelas constituíram a menor fração, compondo, respectivamente, 7% (19) e 0,3% (1). As faixas etárias predominantes foram entre 40 e 59 anos, 40% (115) e de 20 a 39 anos, concentrando 29% (83). Além disso, 25% das mortes ocorreram em pessoas com 60 anos ou mais. Já crianças e adolescentes constituíram a menor parcela, isto é, 6% (18) das fatalidades. A escolaridade não apresentou relação proporcional com o número de mortes e, na maior parte dos casos, 54% (156), essa informação foi ignorada, porém, o nível de escolaridade predominantemente registrado, foi entre a 1ª e 4ª séries do ensino fundamental, 8% (24), e ensino médio completo, identicamente, em 8% (24) das mortes. CONCLUSÃO: Ficou evidente que, apesar da existência de medidas de saneamento e dos avanços no tratamento da leptospirose, uma porcentagem significativa das pessoas ainda evolui a óbito. Nesse contexto, os indivíduos do sexo masculino, pardos, ou com idade entre 40 e 59 anos, representaram o grupo com maior percentual de mortes. A escolaridade, entretanto, não apresentou relação proporcional com o quantitativo de óbitos, sendo, sobretudo, uma informação ignorada.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectZoonoses
dc.subjectLeptospirose
dc.subjectPerfil de saúde
dc.titlePERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DOS ÓBITOS POR LEPTOSPIROSE NO BRASIL
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4183


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