• Entrar
    Ver item 
    •   Página inicial
    • BIBLIOTECA DIGITAL: Eventos Científicos
    • II Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
    • Ver item
    •   Página inicial
    • BIBLIOTECA DIGITAL: Eventos Científicos
    • II Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
    • Ver item
    JavaScript is disabled for your browser. Some features of this site may not work without it.

    “SINTAM-SE ABRAÇADAS, SINTAM-SE ENTENDIDAS E TÁ TUDO BEM”: REFLEXÕES SOBRE VÍDEOS COMPARTILHADOS POR “MÃES DE AUTISTAS” NO YOUTUBE

    Thumbnail
    Data
    2020-07-31
    Autor
    BÁRBARA MORAIS SANTIAGO FREITAS
    PAULA GAUDENZI
    Metadata
    Mostrar registro completo
    Resumo
    Este trabalho é um recorte da pesquisa de Mestrado que buscou analisar as narrativas de mães de autistas, produzidas e compartilhadas por elas por meio de vídeos no YouTube, sobre suas experiências com seus filhos. Vemos na contemporaneidade a importância cada vez maior da Internet, atravessando desde as relações interpessoais até setores econômicos. Assim, há grande relevância em analisar o que essas mães têm produzido on-line, uma vez que as redes sociais digitais têm uma grande importância para a construção do sentido público sobre saúde. A Internet reconfigurou a amplitude do alcance dos conteúdos produzidos por pessoas “comuns” e a plataforma YouTube é uma ferramenta de compartilhamento bastante relevante para pensarmos este novo contexto. Ao tornar pública uma experiência que é, a princípio, privada, pode-se contribuir para a construção de um novo lugar social, tal como reflete Veena Das (2008) com seu conceito de testemunho. Realizamos uma análise das narrativas construídas nos vídeos compartilhados no YouTube seguindo um método com inspiração etnográfica (HINE,2015). Identificamos que estas produtoras de conteúdo digital se reconheciam como “mães de autistas” e que, aparentemente, isto lhes dava um senso de unidade. Ser mãe de autista coloca o sujeito sob determinados olhares, criam-se expectativas sociais que são direcionadas a ela e que geram efeitos psíquicos próprios. Ademais, ter um filho autista desloca mães e pais do ideal de parentalidade, pois essas crianças não vivem o mundo conforme as expectativas sociais hegemônicas e tradicionais. Concluímos que nos vídeos analisados há uma dimensão autobiográfica própria do testemunho capaz de produzir um valor moral sobre ser mãe de autista, possibilitando a construção de sentidos sobre tal experiência. Vemos que as mães entendem a dor pela qual passaram e passam como uma dor vivida também por outras mães, o que é ratificado nos comentários. A produção de vídeos sobre cotidianos atípicos pode ser uma ferramenta que transforma a dor em sofrimento, como proposto por Birman (2012). Ao tornar públicas experiências dolorosas, é possível construir uma nova narrativa para si e, assim, vislumbrar um novo lugar social, sobretudo entre os pares. Escutar as narrativas das mães de crianças com autismo nos auxilia, enquanto profissionais de saúde, a entender os entraves, as preferências e as críticas, possibilitando que o desenho da rede de assistência se paute em diferentes olhares e experiências.
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/90642
    Collections
    • II Congresso de Saúde Coletiva da UFPR [570]

    DSpace software copyright © 2002-2022  LYRASIS
    Entre em contato | Deixe sua opinião
    Theme by 
    Atmire NV
     

     

    Navegar

    Todo o repositórioComunidades e ColeçõesPor data do documentoAutoresTítulosAssuntosTipoEsta coleçãoPor data do documentoAutoresTítulosAssuntosTipo

    Minha conta

    EntrarCadastro

    Estatística

    Ver as estatísticas de uso

    DSpace software copyright © 2002-2022  LYRASIS
    Entre em contato | Deixe sua opinião
    Theme by 
    Atmire NV