Mostrar registro simples

dc.contributor.authorELISA QUEIROZ FARIA
dc.contributor.authorCESAR RODRIGUES DE SOUSA FILHO
dc.contributor.authorEMILLY DE OLIVEIRA MENDES
dc.contributor.authorJÚLIA DO NASCIMENTO GARCIA
dc.contributor.authorKAMILA MARCELINO DA FONSECA
dc.creatorUNIRV - Universidade de Rio Verde
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:18Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:18Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90606
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: Até o final do século XVIII, o parto era um ritual das mulheres, realizado nas casas das famílias com o acompanhamento de parteiras. Em meados do século XX o processo começa a sofrer grandes mudanças através da modernização dos partos. Essa medicalização acaba por utilizar, em larga escala, procedimentos considerados desnecessários, que muitas vezes podem colocar em risco a saúde e a vida da mãe e do bebê, sem avaliação adequada da sua segurança e sem base em evidências. Além disso, muitas mulheres relatam vivências de parto dolorosas, com ofensas, humilhação e expressão de preconceitos arraigados em relação à saúde e à sexualidade da mulher revelando uma grave violação dos direitos humanos e das mulheres. Com este novo modelo assistencialista, o desafio que surgiu foi o de como diminuir o número de violência obstétrica sofrida por gestantes durante o período gravídico. Vários projetos foram iniciados para tentar acabar com estes números, apoiando a pratica do parto humanizado por meio do respeito ao direito da mulher à privacidade, segurança e conforto, com uma assistência de qualidade, aliado ao apoio familiar durante a parturição, transformando o nascimento em um momento único. OBJETIVO: Esse trabalho tem como objetivo analisar a importância e os benefícios do parto humanizado na prevenção da violência obstétrica. MÉTODOS: A pesquisa bibliográfica foi feita através da base de dados Scielo, com trabalhos publicados entre os anos 2007 a 2020, além do “Caderno HumanizaSUS”, elaborado pelo Ministério da Saúde em 2014. Descritores em saúde utilizados na busca foram: violência contra a mulher; parto humanizado e humanização da assistência. RESULTADOS: Seguindo os critérios de inclusão foram selecionados 5 artigos e neles observou-se que a violência obstétrica assume diversas formas, de psicológica à física, resultando em elevadas taxas de mortalidade materna e de morbidade perinatal, além de colocar o Brasil com altas taxas de cesárea no mundo. Buscando discutir e propor mudanças a este modelo, o Ministério da Saúde tem instituído uma série de programas e políticas em saúde, visando a humanização do atendimento. Este processo pretende estender o diálogo com os profissionais de saúde sobre a violência institucional e chamar a atenção sobre práticas abusivas, que são aplicadas durante o processo parturitivo à mulher sem a devida participação da mesma, colocando em risco sua integridade física e emocional. Com o movimento de humanização o parto e o nascimento são resgatados como eventos naturais e práticas desnecessárias tendem a diminuir. CONCLUSÃO: A partir dos dados recolhidos conclui-se que a violência obstétrica é uma realidade diária em que o direito de escolha da mulher é violado. Com isso, houve a necessidade de motivar o processo de humanização durante e após a gestação reduzindo, assim, os índices de cesariana, mortalidade materna, morbidade perinatal e violência obstétrica.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectviolência contra a mulher
dc.subjectparto humanizado
dc.subjecthumanização do parto;
dc.titleA IMPORTÂNCIA DA HUMANIZAÇÃO DO TRABALHO DE PARTO PARA REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4045


Arquivos deste item

ArquivosTamanhoFormatoVisualização

Não existem arquivos associados a este item.

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples