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dc.contributor.advisorLívero, Francislaine Aparecida dos Reis, 1983-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Biomedicinapt_BR
dc.creatorHigashijima, Arisa Namiept_BR
dc.date.accessioned2024-10-24T15:16:34Z
dc.date.available2024-10-24T15:16:34Z
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90380
dc.descriptionOrientador: Profa. Dra. Francislaine Aparecida dos Reis Liveropt_BR
dc.descriptionMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Curso de Graduação em Biomedicina.pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo : O uso de plantas como base para tratamentos medicinais é uma prática ancestral presente em diversas culturas, desempenhando um papel vital na saúde e no manejo de doenças. Este trabalho analisa criticamente a interseção entre essas práticas tradicionais e as evidências científicas. Historicamente, o conhecimento sobre o uso terapêutico de espécies vegetais tem sido transmitido de geração em geração, formando a base para muitas terapias naturais que continuam a ser utilizadas até hoje. Esse saber tradicional frequentemente inspira a pesquisa científica e leva à descoberta de novos compostos bioativos com potencial terapêutico. A validação científica do uso de plantas medicinais enfrenta diversos desafios. A complexidade química vegetal, a variabilidade nas condições de cultivo e a dificuldade de padronização dos extratos botânicos complicam a realização de ensaios clínicos rigorosos. Além disso, é essencial avaliar cuidadosamente a segurança e a eficácia dessas terapias para evitar potenciais toxicidades e interações adversas com medicamentos convencionais. Esses desafios destacam a necessidade de pesquisas mais robustas para apoiar o uso seguro e eficaz das substâncias de origem vegetal. Apesar dessas dificuldades, avanços significativos têm sido alcançados. Técnicas modernas, como a farmacologia reversa, permitem explorar sistematicamente as propriedades curativas das plantas, enquanto a análise da sinergia e da polifarmacologia ajuda a entender como os múltiplos compostos em um único extrato interagem para produzir efeitos terapêuticos. A criação de bases de dados detalhadas sobre as propriedades e usos das ervas medicinais também está facilitando a pesquisa e a aplicação clínica desses recursos. Para integrar eficazmente o conhecimento tradicional com a ciência moderna, é essencial investir em pesquisas clínicas rigorosas que respeitem a diversidade cultural e a biodiversidade. A colaboração entre cientistas, médicos e comunidades tradicionais pode promover um uso mais holístico e inclusivo dos medicamentos naturais. Além disso, é crucial educar o público sobre o uso seguro e responsável desses tratamentos, garantindo que informações sobre dosagem, efeitos colaterais e interações medicamentosas sejam amplamente divulgadas. Concluindo, o uso tradicional de plantas com fins terapêuticos e as evidências científicas não são mutuamente exclusivos. A combinação desses conhecimentos pode enriquecer o campo da saúde, proporcionando abordagens inovadoras e culturalmente sensíveis para o tratamento de doenças. No entanto, essa integração deve ser guiada por princípios éticos e sustentáveis para assegurar benefícios equitativos e duradourospt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectPlantas medicinaispt_BR
dc.subjectEtnofarmacologiapt_BR
dc.titleUso tradicional de plantas medicinais versus evidências científicas : uma análise críticapt_BR
dc.typeTCC Graduação Digitalpt_BR


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