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dc.contributor.advisorCanali, Naldy Emerson, 1938-pt_BR
dc.contributor.advisorFerreira, Angela Duarte Damasceno, 1954-pt_BR
dc.contributor.advisorAngulo, Rodolfo José, 1950-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimentopt_BR
dc.creatorCaneparo, Sony Cortesept_BR
dc.date.accessioned2024-06-05T13:04:14Z
dc.date.available2024-06-05T13:04:14Z
dc.date.issued1999pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/88377
dc.descriptionOrientadores : Naldy Emerson Canali, Angela Duarte Damasceno Ferreira, Rodolfo Jose Angulopt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paranapt_BR
dc.description.abstractResumo: Este trabalho estuda a dinâmica espacial da ocupação antrópica sobre os manguezais do perímetro urbano de Paranaguá, Paraná (Brasil), nos anos de 1952, 1962, 1980 e 1996. A metodologia aplicada fundamenta-se na utilização do sistema de informação geográfica, aliado ao sensoriamento remoto. Foram geradas séries temporais de planos de informações (tipos de cobertura vegetal, categorias de uso da terra, bairros e rede viária), os quais foram cruzados, para acompanhar a evolução da mancha urbana, especificamente aquela sobre o manguezal. Observações de campo, entrevistas e levantamentos bibliográficos foram necessários para o apoio à compreensão dessa dinâmica. Detectou-se um avanço da mancha urbana sobre os manguezais das margens dos rios que banham a cidade de Paranaguá (Emboguaçu e Itiberê); sobre as áreas de restinga: a sudoeste em direção à PR-407, ao longo desta, entre os rios Embocuí e Emboguaçu e principalmente nas margens da estrada que liga o porto à BR-277. Na ilha dos Valadares, a ocupação se intensificou em função da construção da ponte (inaugurada em 1990) sobre o rio Itiberê, que liga esta ao centro urbano de Paranaguá. Os resultados indicam que o perímetro urbano de Paranaguá, que em 1952 possuía 2.665 hectares de manguezais, em 1996, passou para 2.371 hectares, perdendo um total de 294 hectares em 44 anos. No período de 1952 a 1962, as ocupações sobre os manguezais localizavam-se, predominantemente, nas margens dos rios que banham a cidade e a oeste do Porto D. Pedro II; nas ilhas dos Valadares, Cotinga e Rasa da Cotinga. No período de 1962 a 1980, a ocupação intensificou-se nas áreas anteriormente citadas, bem como na margem direita dos rios Embocuí e Emboguaçu. No período de 1980 a 1996, a expansão espacial deu continuidade à ocorrida no período anterior, incluindo-se aí mais uma área de ocupação sobre os manguezais, na margem esquerda do rio Emboguaçu-Mirim. As principais causas do desaparecimento dos manguezais em Paranaguá são decorrentes dos ciclos econômicos pelo quais passou o Porto de Paranaguá, com a instalação de armazéns, bem como a invasão dessas áreas para a construção de moradias de populações de baixa renda. Nos locais mais distantes do núcleo urbano, ainda estão preservados, principalmente na Floresta Estadual do Palmito e na Estação Ecológica do Guaraguaçu.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: This study covers the spatial dynamics of anthropic occupation of the mangroves in the urban area of Paranaguá, Paraná, Brazil, in the years 1952, 1962, 1980, and 1996. The methodology applied was based on GIS (geographical information system) associated to remote sensing. Temporal series of information plans were generated (types of vegetation, land use categories, districts, and road network), and the information thereof were crossed in order to observe the evolution of the urban sprawl, specifically into the mangroves. Field observation, interviews and bibliographic surveys were required to support the understanding of such dynamics. The study detected that the urban sprawl extended into the mangroves on the margins of the Emboguaçu and Itiberê, the rivers that flow through Paranaguá; and over the lowland dense ombrophyllus forest: to the southwest towards and along the PR-407 highway, between rivers Embocui and Emboguaçu, and especially on the margins of the road that links the port to the BR-277 highway. At the Valadares Island, the occupation intensified due to the building of a bridge (inaugurated in 1990) over the Itiberê River, connecting the island to the urban area of Paranaguá. The results of the study indicate that the urban perimeter of Paranaguá, whose mangroves in 1952 covered an area of 2.674 hectares, in 1996 - a period of 44 years - had lost 294 hectares of mangrove area, which was reduced to 2.371 hectares. In the period ranging from 1952 to 1962, the urban sprawl into the mangrove areas took place predominantly on the margins of the local rivers, and to the west of Port D. Pedro II; and into the islands Valadares, Cotinga, and Rasa da Cotinga. From 1962 to 1980, the urban sprawl intensified in the above mentioned areas, and also into the right margin of rivers Embocui and Emboguaçu. From 1980 to 1996, the sprawl continued into the areas occupied in the previous period, and also a new settlement extended into the mangroves, on the left margin of the Emboguaçu-Mirim River. The major causes of the loss of mangrove areas in Paranaguá are due to the economic cycles undergone by the Port of Paranaguá, with the establishment of warehouses, as well as the squatter settlement of low income populations. In places further away from the urban nucleon the mangroves are still preserved, especially in the State Heart of Palm Plantation, and the Guaraguaçu Ecological Station.pt_BR
dc.format.extent289f. : il. color.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectEcologia dos manguezais - Paranaguá (PR)pt_BR
dc.subjectEcologia humanapt_BR
dc.subjectMeio ambiente - Paranaguá (PR)pt_BR
dc.subjectParanaguá (PR)pt_BR
dc.titleManguezais de Paranaguá : uma análise da dinâmica espacial da ocupação antrópica : 1952-1996pt_BR
dc.typeTesept_BR


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