Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorBini, Fernando, 1946-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Jurídicas. Curso de Especialização em Tratamento e Gestão Prisionalpt_BR
dc.creatorBomfim, Sandro Roberto dept_BR
dc.date.accessioned2024-05-20T14:38:26Z
dc.date.available2024-05-20T14:38:26Z
dc.date.issued2003pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/88125
dc.descriptionOrientador : Fernando Antonio Fontoura Binipt_BR
dc.descriptionMonografia (especialização) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Curso de Especialização em Modalidades de Tratamento Penal e Gestão Prisionalpt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractA Ciência penitenciárista é constituída de uma área de conhecimento que possuí objeto próprio detendo, portanto uma instrumentalidade, racionalidade e uma identidade que lhes são específicos. Nesta linha de pesquisa o objeto referencial de estudo são as Atitudes e Condutas Profissionais no Sistema Penitenciário, onde se objetiva o entendimento do processo de modelagem de comportamentos, hábitos da imposição de uma relação de dominação e poder. O que determina sua especificidade e legitimidade é a compreensão de que as ações na sociedade prisional somente se tornara inteligíveis se remetidas à discussão sobre as maneiras pelas quais se manifestam as relações de poder. Inversamente, variados projetos não podem se concretizar somente com base no uso da força da imposição ou de uma variedade de retribuições materiais, ou favores concedidos. È pressuposto a quebra de modelos hierárquicos e comportamental provenientes de concepções individualistas ou de conchavos políticos, inexistindo o compromisso com o conhecimento, a formação, a carreira, que pode ser comprovada com muita objetividade se elevarmos a origem funcional dos administradores das Unidades Prisionais dos Estados da Federação. A partir dessa análise podemos constatar que o Tratamento Penal e a Gestão Prisional se subjuga a interesses diversos, dependendo de quem dentem o poder. A partir desse referencial pesquiso e reflito sobre a penitenciária o preso e pôr outro lado o pessoal penitenciário, que tem a responsabilidade e a difícil tarefa de conduzir um sistema que pretende ser custódia e ao mesmo tempo tratamento em condições que não lhes são favoráveis, como demonstrada no livro "Estação Carandiru", escrito pelo do Dr. Daúzio Varella, onde ele retraía parte da realidade e das condições prisionais em nosso pais. Este momento pede a urgência do desenvolvimento de estratégias pôr parte do Ministério da Justiça e do Departamento Penitenciário Nacional, que correspondam a novas formas que irão nortear o pessoal penitenciário diante das crises que tem sacudido as penitenciárias gerando graves prejuízos à vida humana e ao patrimônio público, produzindo inquietações, destruição, mortes, e fortalecimento do crime organizado. Estas grandes preocupações, definem se da reflexão e da observação das "Atitudes e Condutas Profissionais" em um sistema peculiar onde não importa o crime ou a pena que tenham sido condenados, todos os presos estarão sujeitos as normas vigentes na lei de execução Penal da lei interna da unidade, que pode variar conforme o momento político de cada estado ou até mesmo pela imposição do diretor ou qualquer outra pessoa dos serviços prisionais, mas há outras leis que não estão escrita em nenhum código penal, mas segue um rígido código de conduta, que é estabelecida pela sociedade criminosa (o poder paralelo), e a quebra destas normas pode resultar em pena de morte ao prisioneiro do estado. Talvez a referência à barbárie ofereça uma pista na sua outra face (indiferença) é nesta que devemos, pois, concentrar a atenção a propósito de tantos fenômenos e pretextos diferentes que torna-se interessante analisar quais os mecanismos que regem esse diagnóstico, e que necessidades intelectuais ou ideológicas estão à atender os serviços prisionais, ou mais ainda, como os humanistas do século XVI, de interesse e curiosidade pela diferença que o outro representa, ainda que ela seja capaz de colocar em risco todas as nossas certezas. A convivência com essa sociedade criminal parece ser a condição da atual sociedade do terceiro milênio, mas também é um alarme e um apelo ao poder criador do homem buscar entender qual o horizonte dessa civilização barbárica de si mesma.pt_BR
dc.format.extent56 [64] f. : il., grafs., tabs.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectDireito penalpt_BR
dc.subjectPrisões - Curitiba (PR)pt_BR
dc.subjectDireito penitenciáriopt_BR
dc.subjectPena (Direito)pt_BR
dc.subjectReintegraçao socialpt_BR
dc.subjectPenas alternativaspt_BR
dc.titleAtitudes e condutas profissionais no sistema penitenciáriopt_BR
dc.typeTCC Especializaçãopt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples