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dc.contributor.advisorScariot, Rafaela, 1984-pt_BR
dc.contributor.otherMaciel, José Vinícius Bolognesi, 1977-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Odontologiapt_BR
dc.creatorZaroni, Fabio Marzullopt_BR
dc.date.accessioned2024-03-22T12:17:22Z
dc.date.available2024-03-22T12:17:22Z
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/87227
dc.descriptionOrientadora: Profa. Dra. Rafaela Scariotpt_BR
dc.descriptionCoorientador: Prof. Dr. José Vinicius Bolognesi Macielpt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia. Defesa : Curitiba, 18/12/2023pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: Introdução: cirurgia ortognática (CO) e disfunção temporomandibular (DTM) podem estar intimamente ligados. Estudos demonstram que o procedimento cirúrgico possa melhorar ou piorar sinais e sintomas de DTM. Além disso, as cabeças da mandíbula podem sofrer remodelação ou alteração de volume em resposta ao reposicionamento dos ossos. A CO pode causar também modificação na dimensão e volume da via aérea superior. Além do mais, envolve frequentemente, alterações na angulação do plano oclusal, uma variável que até o momento não foi avaliada para possível relação com sinais e sintomas de DTM, volume de cabeças da mandíbula e volume de via aérea superior. Objetivos: analisar se o sentido e magnitude da modificação da angulação do plano oclusal em pacientes submetidos cirurgia ortognática tem influência nos sinais e sintomas de DTM, no volume das cabeças da mandíbula e de via aérea superior. Materiais e métodos: trata-se de uma pesquisa observacional, longitudinal, prospectiva onde foram coletados dados nos períodos pré-operatório e pós-operatório de 7 dias e de 6 meses. Todos os participantes foram indivíduos a serem submetidos a tratamento com cirurgia ortognática no Departamento de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Universidade Federal do Paraná. Para serem incluídos no estudo, os participantes deveriam ter 18 anos de idade ou mais, com total autonomia para tomar decisões, concordar em participar do estudo e assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). O projeto foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa de acordo com a Declaração de Helsinque. Foram coletados dados de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular utilizando a ferramenta DC/TMD. Imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) de todos os períodos foram utilizadas para mensuração da angulação do plano oclusal, volume das cabeças da mandíbula e da via aérea superior. Os exames de imagem foram realizados no tomógrafo i-CAT Cone Beam 3D Imaging System (3D Imaging System, Imaging Sciences International Inc., Hatfield, PA, EUA) com um campo de visão FOV de 16 x 13 cm, uma resolução de 0,25 mm, 37,07 mAs, 120 kVp e tempo de exposição de 26,9 segundos. Foi utilizado software gratuito e de código aberto ITK-SNAP (http://www.itksnap.org) para mensurações. As mensurações foram realizadas por um único pesquisador, devidamente treinado por um especialista (padrão ouro) e calibrado. Foi adotado o nível de significância de 95% (p<0.05). As análises descritivas e inferenciais foram realizadas com o uso do software IBM® SPSS 20.0 (Statistical Package for Social Sciences, EUA). Resultados: Após a utilização dos critérios de exclusão e computadas as perdas de seguimento, a amostra final resultou em 50 participantes, 27 mulheres (54%) e 23 homens (46%). A idade média foi de 29,5 anos (min. 18 - máx. 52). As deformidades esqueléticas encontradas foram: duas classe I (4%); dezenove classe II (38%) e vinte e nove classe III (58%). Foram 24 rotações do plano oclusal no sentido anti-horário (48%) e 26 no sentido horário (52%). As rotações menores (0 a 2 graus) foram 25 (50%) e as maiores (acima de 2 graus) foram 25 (50%). Alguns dos sinais e sintomas de DTM melhoraram (p<0,05), mas não foram relacionados com o sentido e magnitude da rotação do plano oclusal (p>0,05) para todas as variáveis DC/TMD investigadas. Mudanças no volume dos côndilos mandibulares não foram associadas com o sentido e magnitude da rotação do plano oclusal (p>0,05). Houve um aumento significativo no volume da orofaringe nos pacientes classe II (p=0.026) e no volume da nasofaringe nos pacientes classe III (p=0.003). Embora não tenha havido diferença significativa entre a quantidade de movimento anteroposterior para os diferentes sentidos de rotação do plano oclusal ?? nos pacientes classe II e III, encontramos resultados significativos que demonstraram aumento do volume da nasofaringe tanto na rotação do plano oclusal no sentido horário (p=0.035) quanto no sentido anti-horário (p=0.037) nos pacientes classe III. Conclusões: Embora tenha havido melhorias significativas nos sinais e sintomas de DTM, estas não foram correlacionadas com o sentido e magnitude da rotação do plano oclusal ocasionada pela cirurgia ortognática. O sentido e a magnitude da rotação do plano oclusal ocasionada pela cirurgia ortognática não se correlacionaram com as alterações no volume das cabeças da mandíbula. Os pacientes classe II apresentaram um aumento significativo no volume da orofaringe e os classe III no volume da nasofaringe entre os períodos pré-operatório e pós-operatório. Foi encontrada uma correlação significativa entre o sentido de rotação do plano oclusal e as alterações no volume da nasofaringe em pacientes classe III. Não houve correlação entre o sentido da rotação do plano oclusal e as alterações no volume da via aérea superior nos pacientes classe II.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Introduction: Orthognathic surgery (OS) and temporomandibular dysfunction (TMD) may be closely linked. Studies show that the surgical procedure can improve or worsen signs and symptoms of TMD. In addition, the mandibular condyles may undergo remodeling and volume changes in response to the repositioning of the bones. CO can also cause changes in the size and volume of the upper airway. OS often involves changes in the angulation of the occlusal plane, a variable that, to date, has not been evaluated for a possible relationship with TMD signs and symptoms, mandibular head volume, and upper airway volume. Objectives: To analyze whether the direction and magnitude of the change in occlusal plane angulation in patients undergoing orthognathic surgery influences TMD signs and symptoms, mandibular condyles volume, and upper airway volume. Materials and methods: This is an observational, longitudinal, prospective study in which data was collected in the preoperative and postoperative periods of 7 days and six months. All participants were individuals undergoing treatment with orthognathic surgery at the Department of Oral and Maxillofacial Surgery and Traumatology at the Federal University of Paraná. To be included in the study, participants had to be 18 or older, have full autonomy to make decisions, agree to participate, and sign the Free, Prior, and Informed Consent Form (FPIC). The Research Ethics Committee approved the project in accordance with the Declaration of Helsinki. Data on signs and symptoms of temporomandibular dysfunction were collected using the DC/TMD tool. Cone beam computed tomography (CBCT) images from all periods were used to measure occlusal plane angulation, mandibular condyles volume, and upper airway volume. The imaging exams were carried out on the i-CAT Cone Beam 3D Imaging System (3D Imaging System, Imaging Sciences International Inc., Hatfield, PA, USA) with a FOV field of view of 16 x 13 cm, a resolution of 0.25 mm, 37.07 mAs, 120 kVp and an exposure time of 26.9 seconds. Free, open-source ITK-SNAP software (http://www.itksnap.org) was used for measurements. A single researcher carried out the measurements, was adequately trained by a specialist (gold standard), and calibrated. A significance level of 95% (p<0.05) was adopted. Descriptive and inferential analyses were performed using IBM® SPSS 20.0 software (Statistical Package for Social Sciences, USA). Results: After using the exclusion criteria and computing the follow-up losses, the final sample consisted of 50 participants: 27 women (54%) and 23 men (46%). The average age was 29.5 years (min. 18 - max. 52). The skeletal deformities found were two class I (4%), nineteen class II (38%), and twenty-nine class III (58%). There were 24 counterclockwise rotations of the occlusal plane (48%) and 26 clockwise rotations (52%). There were 25 minor rotations (0 to 2 degrees) and 25 major rotations (over 2 degrees). Some of the signs and symptoms of TMD improved (p<0.05). However, they were not related to the direction and magnitude of rotation of the occlusal plane (p>0.05) for all DC/TMD variables investigated. Changes in the volume of the mandibular condyles were not associated with the direction and magnitude of occlusal plane rotation (p>0.05). There was a significant increase in the volume of the oropharynx in class II patients (p=0.026) and the volume of the nasopharynx in class III patients (p=0.003). Although there was no significant difference between the amount of anteroposterior movement for the different directions of rotation of the occlusal plane in class II and III patients, we found significant results showing increased nasopharynx volume in both clockwise (p=0.035) and counterclockwise (p=0.037) rotations of the occlusal plane in class III patients. Conclusions: Although there were significant improvements in the signs and symptoms of TMD, these were ?? not correlated with the direction and magnitude of occlusal plane rotation caused by orthognathic surgery. The direction and magnitude of occlusal plane rotation caused by orthognathic surgery did not correlate with changes in mandibular head volume. Class II patients showed a significant increase in oropharyngeal volume, and class III patients in nasopharyngeal volume between the preoperative and postoperative periods. A significant correlation was found between the direction of rotation of the occlusal plane and changes in nasopharyngeal volume in class III patients. There was no correlation between the direction of rotation of the occlusal plane and changes in the upper airway volume in class II patients.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languageMultilinguapt_BR
dc.languageTexto em português e inglêspt_BR
dc.languageporengpt_BR
dc.subjectCirurgia ortognáticapt_BR
dc.subjectOclusão (Odontologia)pt_BR
dc.subjectArticulação temporomandibular - Anomaliaspt_BR
dc.subjectMandíbulapt_BR
dc.subjectOdontologiapt_BR
dc.titleRotação do plano oclusal em cirurgia ortognática e a influência nas articulações temporomandibulares e no volume da via aérea superiorpt_BR
dc.typeTese Digitalpt_BR


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