Effects of 16 weeks of eccentric versus concentric strength training with creatine supplementation in older adults : an essay about physical performance and frailty

Abstract

Resumo: O efeito de diferentes tipos de contrações (excêntricas/concêntricas) tem recebido atenção nos últimos anos, onde foi sugerido que o treinamento excêntrico promoveria melhores resultados no desenvolvimento da massa muscular, o que afetaria diretamente a funcionalidade de adultos mais velhos. OBJETIVO: Analisar o efeito de 16 semanas de treinamento excêntrico e concêntrico na funcionalidade e composição corporal de adultos idosos. MÉTODO: Dezesseis semanas de treinamento de força com ênfase em contrações concêntricas/excêntricas foram aplicadas em 60 adultos idosos, divididos em três grupos: Treinamento Excêntrico, N=10 (ET); Treinamento Concêntrico, N=10 (CT); Treinamento Excêntrico + Creatina, N=10 (ET+C); Treinamento Concêntrico + Creatina (CT+C); Creatina N=10 (CR), e Grupo de Controle, N=10 (CG). A funcionalidade foi analisada por meio do teste de timed up and go (TUG), teste da cadeira por 30 segundos e força de preensão manual. A composição corporal foi avaliada por meio da massa magra (LBM) e percentual de gordura corporal (%BF), coletados com uma Análise de Impedância Bioelétrica (BIA). A espessura muscular do bíceps braquial (BTH) e do músculo reto femoral (FRTH) foi avaliada com ultrassom (Eco III CHSON). Todas as análises foram feitas no início da intervenção e após 16 semanas do protocolo de treinamento. RESULTADOS: O TUG foi significativamente menor em ET e CT em comparação com CG após 16 semanas de treinamento de força (13,6 ± 0,7 para 17,02 ± 0,7 e 13,8 ± 0,6 para 17,02 ± 0,7 com p=0,001), sem diferença significativa entre os grupos de intervenção. O teste de sentar e levantar da cadeira por 30 segundos foi significativamente maior em ET e CT em comparação com GC (11,9 ± 0,73 para 6,1 ± 0,71 com p=0,001 e 10,9 ± 0,64 para 6,1 ± 0,71 com p=0,01, respectivamente). A força de preensão manual foi estatisticamente melhor em ET e CT em comparação com GC (21,5 ± 0,50 para 17,2 ± 0,5 com p=0,001 e 21,4 ± 0,46 para 17,2 ± 0,5 com p=0,002). As reduções de %BF foram 6% maiores em ET em comparação com CT e 19% maiores em comparação com CG. BTH foi significativamente maior em ET em comparação com CG (2,46 ± 0,143 cm para 2,08 ± 0,137 com p=0,001) sem diferenças entre ET e CT. FRTH foi significativamente maior ao final de 16 semanas em ET e CT em comparação com o pré-teste (2,40 ± 0,2 para 2,67 ± 0,19 cm com p=0,001 e 2,35 ± 0,193 para 2,61 ± 0,1 cm com p=0,05), em CG observou-se uma diminuição significativa de espessura (2,58 ± 0,19 cm para 2,36 ± 0,18 cm com p=0,001). CONCLUSÃO: Tanto ET quanto CT foram capazes de melhorar significativamente a funcionalidade e a composição corporal de adultos idosos em comparação com CG, no entanto, nenhuma mudança estatística foi observada entre os grupos de intervenção.

Abstract: The effect of different types of contractions (eccentric/concentric) has gained attention in the last years, where it was suggested that eccentric training would promote better results regarding muscle mass development, which would directly affect the functionality of older adults. PURPOSE: Analyze the effect of 16-weeks of eccentric and concentric training on functionality and body composition in older adults. METHODS: 16-weeks of strength training with an emphasis on concentric/eccentric contractions were applied in 60 older adults, which were divided into three groups: Eccentric Training, N=10 (ET); Concentric Training, N=10 (CT); Eccentric Training + Creatine, N=10 (ET+C); Concentric Training + Creatine (CT+C); Creatine N=10 (CR), and Control Group, N=10 (CG). Functionality was analyzed though, timed up and go test (TUG), 30-second chair test, and handgrip strength. Body composition was accessed through the amount of lean body mass (LBM) and body fat (%BF), collected with a Bioelectrical Impedance Analysis (BIA). Muscle thickness of biceps brachialis (BTH) and femoris rectus (FRTH) were accessed with an ultrasound (Eco III CHSON). All the analyses were made at the beginning of the intervention and after 16-weeks of the training protocol. RESULTS: TUG was significantly lower in ET and CT compared to CG after 16 weeks of strength training (13,6 ± 0,7 to 17,02 ± 0,7 and 13,8 ± 0,6 to 17,02 ± 0,7 with p=0,001) without significant difference between intervention groups. 30-second chair test was significantly higher in ET and CT compared to CG (11,9 ± 0,73 to 6,1 ± 0,71 with p= 0,001 and 10,9 ± 0,64 to 6,1 ± 0,71 with p=0,01 respectively). Hand Grip was statistically better in ET and CT compared to CG (21,5 ± 0,50 to 17,2 ± 0,5 with p= 0,001 and 21,4 ± 0,46 to 17,2 ± 0,5 with p=0,002). %BF reductions were 6% higher in ET compared to CT and 19% higher compared to CG. BTH was significantly higher in ET compared to CG (2,46 +- 0,143 cm to 2,08 +- 0,137 with p=0,001) without differences between ET and CT. FRTH was significant higher at the end of 16 weeks in ET and CT compared to the pretest (2,40 ± 0,2 to 2,67 ± 0,19 cm with p=0,001 and 2,35 ± 0,193 to 2,61 ± 0,1 cm with p=0,05), with the control group presenting a significant decrease (2,58 ± 0,19 cm to 2,36 ± 0,18 cm with p=0,001). CONCLUSION: Both ET and CT were able to significantly improve the functionality and the body composition of older adults compared to CG, however, no statistical change was observed between intervention groups.